O PL confirmou que vai disputar a Prefeitura de Fortaleza, em 2024, com o nome do deputado federal André Fernandes. As discussões no partido vinham se afunilando entre ele e o deputado estadual Carmelo Neto, mas nos últimos dias a sigla vinha convergindo em torno de Fernandes.

A escolha foi confirmada, em vídeo, pelo presidente nacional do PL, Valdar da Costa Neto. “Anuncio o deputado André Fernandes como pré-candidato à prefeitura de Fortaleza. Seguiremos sempre fortes e unidos em nome da liberdade e da democracia”, disse ele, no registro.

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A peça audiovisual, que consiste em recortes de vídeos diferentes, conta com trechos também do ex-presidente Jair Bolsonaro, falando ao lado de André. “Ceará unido, PL, direita, conservadores, para mostrar para o Brasil o que queremos para o nosso futuro”, fala Bolsonaro, no vídeo. Valdemar, em outro trecho, destaca que Bolsonaro queria que André fosse o candidato, sublinhando que o deputado tem apoio também da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e da bancada do PL na Câmara Federal, que é formada por 100 parlamentares.

No mesmo dia, o PL havia divulgado que Carmelo Neto – que também era um dos principais avaliados para disputar a Prefeitura – será o novo presidente estadual do partido no Ceará. Ele sucede o prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, que renunciou ao cargo na terça-feira (21). Acilon faz parte de uma parcela do PL que já estava na sigla antes da entrada dos bolsonaristas, e na época travou uma disputa interna para conseguir se manter no cargo, que era disputado pelos políticos historicamente fiéis a Bolsonaro.

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André Fernandes, que disputará a Prefeitura em 2024, foi líder de votos na bancada cearense da Câmara dos Deputados, em 2022, e também na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em 2018, quando foi eleito para seu primeiro mandato político.

Próximo de Bolsonaro desde antes de ele se eleger à presidência, André teve passagem na Assembleia marcada por tensões com os colegas de casa, tendo chegado a ser suspenso do mandato por um mês como resultado de um processo no Conselho de Ética, por acusar um outro deputado de integrar facção criminosa sem apresentar provas.

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