Erro reconhecido pela Justiça fez com que ele fosse liberado, esta semana, para voltar para casa
Após dois meses preso injustamente, jovem é solto no Ceará
O jovem Guilherme Sousa Ferreira, de 22 anos, ficou preso por mais de dois meses na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CCPL) 7, no Ceará, mas não cometeu um crime e foi solto. O erro reconhecido pela Justiça fez com que ele fosse liberado, esta semana, para voltar para casa.
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E foi com muita festa e emoção que Guilherme foi recebido por familiares, amigos e vizinhos na rua onde mora, no município de Maracanaú. Seus entes queridos chegaram a preparar todo um festejo, com direito a show de faísca e abraços apertados.
“Sempre prezei por fazer o certo, tive ensinamentos de sempre fazer o correto, nunca me envolvi em crimes. Desci para a cadeia, foi o momento mais difícil da minha vida e, graças a Deus, os presos não mexeram comigo. Graças a Deus, hoje estou aqui de volta para casa, com a minha família, agradecendo por tudo que Ele fez na minha vida”, revelou Guilherme.
Guilherme foi preso preventivamente no início de outubro deste ano, suspeito de integrar uma facção criminosa em atuação no Ceará. Ele foi capturado e levado à unidade prisional baseado em ligações interceptadas pelas forças policiais investigando integrantes do grupo criminoso, em que um Guilherme é citado no diálogo – no entanto, como articulado pela defesa do jovem, as evidências apontam que se trata de outra pessoa.
“A gente orou muito, e queria entender o motivo disso estar acontecendo. Graças a Deus, e com a ajuda de todos, hoje é só alegria, só motivo de felicidade, de comemoração. Foi tudo provado, agora é só aguardar a finalização desse processo”, afirmou a mãe, Maria Leny.
Jovem é solto no Ceará após prisão injusta
Guilherme Sousa Ferreira, como destaca a defesa, trabalha em uma empresa que fiscaliza seus funcionários através de GPS – e que por meio desses registros é possível inferir que ele não esteve envolvido nas atividades relatadas nas ligações interceptadas pela investigação.
O documento apresentado também pontua que a prisão preventiva requer que haja elementos que demonstrem concretamente que o suspeito coloca em risco a ordem pública caso esteja solto, o que não era o caso. Com isso, a investigação deve seguir com Guilherme solto.
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