NO SIQUEIRA

Homem é interrogado por membros de facção antes de ser executado a tiros

A vítima era motociclista por aplicativo e tinha saído de casa para fazer entregas, durante a noite

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6 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

Danilo Silva Lima, um homem de 31 anos, foi executado a tiros no bairro Siqueira, em Fortaleza, após ser interrogado por criminosos integrantes de uma facção criminosa. O indivíduo, que segundo a família não tinha qualquer envolvimento com atividades ilícitas, estava indo trabalhar e foi interceptado pelo grupo.

Homem é interrogado por membros de facção antes de ser executado a tiros
Foto: Reprodução

Em vídeo que passou a circular nas redes sociais após o fato, os suspeitos fazem à vítima uma série de perguntas, tentando identificar se ele integrava uma facção rival. “Onde tu mora?” “Moro perto da Caixa do Siqueira, perto da Osório.” “Tem familiar envolvido?” “Não.” “Já foi preso?” “Não.” “Tem envolvimento com algum crime, alguma coisa?” “Não tenho, não”, respondia o homem. Em outro registro audiovisual, os homens matam o indivíduo a tiros.

 

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A vítima era motociclista por aplicativo e tinha saído de casa para fazer entregas, durante a noite. Conforme informações preliminares, os criminosos, após a interceptação, teriam ordenado que ele desbloqueasse o aparelho celular e vasculhado os arquivos pessoais do homem, encontrando fotos de pessoas que estariam envolvidas em um grupo rival – o que seria o motivo da execução.

O corpo foi encontrado em uma rua do Siqueira com pelo menos 12 perfurações a bala.

Ao falar com a equipe da TV Cidade Fortaleza, o cunhado do homem assassinado reforça que ele não tinha qualquer passagem pela polícia e que era um trabalhador. “Todo dia saía de casa 4h30, 5h pra ir trabalhar”, conta. Ele diz ainda que os familiares, durante o ocorrido, esperavam pelo retorno de Danilo, que teria dito que não ia demorar. Ligaram para o número dele, mas a chamada foi recusada duas vezes seguidas – na terceira, o aparelho já estava desligado. E foi aí que entraram em desespero.

Os parentes acreditam que ele pode ter sido confundido com outra pessoa que integra uma facção criminosa e que acabou tendo que pagar por isso com a própria vida.

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