Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se o favorito para a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério da Justiça. AO comando da pasta federal fica vago com a ida de Flávio Dino para o Supremo, indicado por Lula para substituir a ministra Rosa Weber.

Conforme apuração de Lauro Jardim, do jornal O Globo, há a definição de que, com a possível ida de Lewandowski para o Ministério, ele não deve ser desmembrado em dois, para criar um novo Ministério da Segurança Pública.

Há ainda a perspectiva de que o nome do próximo ministro não chegará a ser anunciado antes que Dino passe pela sabatina no Senado Federal, marcada para a próxima quarta-feira (13). Cada nome indicado para virar ministro do Supremo precisa passar pelo crivo dos senadores, em votação feita após uma sabatina com os parlamentares.

Lewandowski, além de ter sido ministro do Supremo até a idade limite permitida pelo Tribunal, também foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No último dia 27 de novembro, Lula confirmou as indicações de Dino para o Supremo e do procurador Paulo Gustavo Gonet Branco para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR). Os nomes foram enviados ao Senado. Em caso de aprovação, caberá ao STF e à PGR definir a data das posses.

Após o anúncio, especulou-se sobre a possibilidade da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), passar a comandar o Ministério da Justiça, no lugar de Dino. A preferência, no entanto, passou a pender para o lado do ex-ministro do Supremo.

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