As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido popularmente como o “Enem dos Concursos”, começam já na próxima semana, a partir do dia 19 de janeiro. São no total 6.640 vagas disponíveis em todo o país, com 21 órgãos participantes.

O governo federal divulgou mais informações sobre o projeto nesta quarta-feira (10), quando também foi publicado o edital para o certame. As vagas englobam nível médio e nível superior – a taxa de inscrição será de R$ 60 para nível médio e de R$ 90 para nível superior.

Conforme o cronograma, o período de inscrição acontecerá entre 19 de janeiro e 9 de fevereiro. Em 29 de fevereiro será feita a publicação das inscrições e, em 29 de abril, será feita a disponibilização dos cartões de confirmação aos candidatos. Já a aplicação das provas está agendada para o dia 5 de maio, abrangendo todo o território nacional.

Os resultados finais das provas objetivas e preliminares das questões discursivas e da redação têm previsão de divulgação em 3 de junho, enquanto os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. A Fundação Cesgranrio foi escolhida como a instituição responsável pela execução do processo seletivo.

Além disso, segundo o governo federal, a partir de 5 de agosto de 2024 os candidatos aprovados no chamado Enem dos Concursos começarão a ser convocados pelos órgãos responsáveis para a apresentação de documentação e, posteriormente, tomarão posse nos cargos públicos.

A aplicação das provas foi inspirada também no modelo utilizado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com uma sequência de questões objetivas comuns a todos os candidatos. Haverá ainda outro grupo de questões objetivas e questões dissertativas específicas para a área pretendida.

Inicialmente a prova seria aplicada em 180 cidades brasileiras, mas o número acabou sendo ampliado para 217.

As apresentações foram apresentadas nesta quarta-feira (10) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. “Queremos o serviço público com a cara do Brasil. Já temos uma diversidade regional em Brasília, mas pode ser ampliada. Muitas vezes as pessoas precisam se deslocar para Brasília ou na melhor das hipóteses ir para as capitais”, disse ela.

Com informações da Agência Brasil

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