FORTALEZA

Em paralisação, professores fazem marcha até a Secretaria de Educação

O Sindicato rejeitou a proposta de reajuste da Prefeitura, na última semana, e fará uma nova assembleia na quarta (7)

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5 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS

Professores da rede pública municipal de Fortaleza, atualmente em paralisação por reajuste salarial, fizeram nesta segunda-feira (5) uma marcha até a Secretaria Municipal de Educação (SME). A ação integra a agenda de movimentações da categoria para pressionar a Prefeitura.

Em paralisação, professores fazem marcha até a Secretaria de Educação
Foto: Divulgação

A caminhada partiu da coordenadoria da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Cogep), no bairro Dionísio Torres. A iniciativa é liderada pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute), que na última sexta (2) decidiu manter a paralisação até o próximo dia 7.

Na sexta-feira, a Prefeitura de Fortaleza apresentou à categoria uma proposta de reajuste, que foi rejeitada. Os professores reivindicam um reajuste salarial linear de 10,09%, elevando o piso para R$ 4.580,57, dentre outras demandas. O valor inclui o índice de 3,62% referente a 2024 e outros 7,64%, pendente desde 2017 segundo a categoria.

Na quarta-feira (7), será realizada uma nova assembleia geral do movimento para definir os próximos passos. Até o momento, as aulas seguem paralisadas e, na prática, o ano letivo da educação básica no município ainda não começou.

A Prefeitura propôs reajuste inicial de 3,62% (retroativo a janeiro); um adicional de 0,965% ao percentual, elevando-o para 4,62% a partir de junho. Além disso, a proposição do município previa a incorporação de 5,5% da regência de classe, benefício que equivale hoje a uma gratificação de 20% do salário. Com a proposta, o novo percentual da regência passaria a ser de 14,5%.

A categoria, no entanto, argumenta que parte de uma gratificação já recebida e acrescida dentro da proposta de reajuste não significa um reajuste maior, como divulgou a gestão. “Os 5,5% referentes à regência não representam um acréscimo salarial, mas sim a transformação de uma bonificação, já percebida nos proventos, em direito garantido”, explica a presidente do Sindicato, Ana Cristina Guilherme.

Confira a programação fechada para a semana:

Segunda-feira (5): Marcha da Coordenadoria de Gestão de Pessoas – COGEP até a SME.

Terça-feira (6): Visita à Câmara Municipal para cobrar a recriação dos cargos de técnicos, revogação da lei que retirou dos novos professores o direito à licença-prêmio, elevação do teto de contribuição dos aposentados e aplicação da CLT para os assistentes e professores substitutos.

Quarta-feira (7): Nova Assembleia às 8h, na ETI Filgueiras Lima, para definir os rumos da luta.

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