As trilhas e o passeio de barco estavam suspensos desde o último dia 17 de janeiro quando um incêndio de grandes proporções atingiu parte da área verde do Parque do Cocó
Trilhas do Cocó ficaram submersas por conta das chuvas
As trilhas do Parque Estadual do Cocó, estão sem condições de uso, neste domingo (11), a informação é da própria Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará que utilizou as redes sociais para informar a população. O órgão disse ainda que apesar de oficialmente reabertas, por conta das fortes chuvas de ontem, os trechos das trilhas estavam alagados, impossibilitando o acesso. Na mensagem de aviso, a SEMA, reforçou que “As trilhas estão submersas e, por enquanto, estão interditadas para segurança dos usuários e preservação das mesmas”.
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Fotos foram compartilhadas com os seguidores da secretaria e nelas é possível ver alguns caminhos totalmente alagados, sem condição de acesso devido aumento no nível de água dos espelhos d’água da região, além de galhos caídos em alguns locais de calçamento do Parque do Cocó.
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No sábado (10), a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará tinha anunciado a abertura das trilhas e da navegação no Parque Estadual do Cocó a partir deste final de semana. A abertura tinha sido permitida após a realização de nova vistoria técnica nas áreas atingidas, que estavam devidamente limpas e seguras.
As áreas das trilhas e navegação do Parque estavam suspensas desde o último dia 20 de janeiro devido ao período de combate ao incêndio que ocorreu em uma área da Unidade de Conservação no dia 17 do mesmo mês.
Incêndio no Parque do Cocó
Os bombeiros militares contam com o apoio de diversas equipes, incluindo o Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA) da Polícia Militar do Ceará (PMCE), brigadistas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), além de bombeiros da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Ceará (Cedec) e agentes da Secretaria da Proteção Animal (SEPA).
Um Grupo de Trabalho Técnico (GTT) foi criado para avaliar o processo de recuperação do Parque do Cocó. A área já era impactada devido a uma antiga salina, onde a vegetação, principalmente na parte central, nunca prosperou devido à presença de sal.
Apesar de ser improvável que o plantio funcione nessa área, pode ser possível replantar na região de manguezal. Bezerra alertou que a recuperação de um mangue, mesmo com plantio, leva pelo menos cinco anos, e a regeneração natural do manguezal pode ocorrer rapidamente em certos casos, dependendo do impacto.
Quanto ao projeto de recuperação, o especialista enfatiza que dependerá da quantidade de chuva, das ações propostas e dos recursos disponíveis, indicando que em alguns casos, a melhor abordagem pode ser a não intervenção, permitindo a autorregeneração do manguezal.
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