Até o momento, 14 alvos da investigação já foram presos pela Polícia Civil
Polícia investiga fraudes de precatórios praticadas por falsos advogados no Ceará
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação Falso Advogado, que cumpre ao longo do dia dezenas de mandados contra alvos em Fortaleza e na Região Metropolitana. Conforme as forças de segurança, até o momento já foram presos 14 alvos da operação.
A investigação apura a atuação de falsos advogados que teriam cometido crimes de estelionato e fraudes de precatórios. Conforme apurado, integrantes do grupo criminoso se passavam por membros de um escritório de advocacia e informavam às vítimas da fraude que elas tinham valores de precatórios a receber, sendo necessário, para isso, antecipar valores de taxas e emolumentos.
Durante as investigações, a Polícia Civil verificou que as vítimas, juntas, já acumulavam um prejuízo acima de de R$ 3,5 milhões. As vítimas são residentes do estado de Santa Catarina.
As investigações iniciaram em 2020, por meio do Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), tendo sido depois encaminhada para a Delegacia de Defraudações (DEIC) da Polícia Civil catarinense. A primeira operação foi deflagrada no final de 2022 e a outra no decorrer de 2023, culminando com a 3ª fase da operação nesta quinta-feira.
A Operação Falso Advogado está agora na terceira fase, integrando o Projeto IMPULSE, que está inserido no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que tem como objetivo fortalecer as ações de combate e desmantelamento de organizações criminosas por meio da integração das Polícias Civis.
As ações desta quinta-feira foram desempenhadas em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), com um total de 50 equipes da Polícia CIvil cearense, do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE), do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA), do Departamento Técnico Operacional (DTO), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DPJC), Departamento de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
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