Buscas por Rogério da Silva e Deibson Cabral duraram 50 dias
Fugitivos de Mossoró ficarão em celas separadas no presídio federal
Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, chegaram ao Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta-feira (5). Os criminosos foram recapturados no Pará, após 50 dias de buscas.
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Os homens chegaram de avião a Mossoró. Ao chegarem na unidade prisional de onde fugiram, a administração reforçou a segurança e a direção foi trocada. Segundo o Ministério da Justiça, os dois estão sendo mantidos em celas separadas e sob constante monitoramento.
Os dois fugitivos foram localizados pela polícia a mais de 1.600 km de Mossoró. Durante depoimento à PF, realizado após a recaptura, tanto Rogério quanto Deibson ficaram em silêncio. Por volta das 21h30, ambos deixaram a delegacia de Marabá e foram encaminhados ao aeroporto da Cidade.
A aeronave da PF saiu do aeroporto de Marabá por volta das 22h de quinta-feira (4), e chegou a Mossoró à 1h30 desta sexta-feira (5). Após o desembarque, os fugitivos seguiram para o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), onde fizeram exames de corpo de delito.
Fugitivos de Mossoró
Detidos em setembro do ano passado, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça foram transferidos do sistema carcerário do Acre para uma unidade de segurança no Rio Grande do Norte, de onde escaparam no dia 14 de fevereiro.
A fuga desencadeou buscas intensas que duraram 50 dias e que mobilizaram mais de 300 agentes, de acordo com Ricardo Lewandowski. Os fugitivos já tinham histórico na justiça. Também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, Deibson está envolvido em 34 processos na Justiça do estado de origem. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo, tendo sido condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério, apelidado como “Martelo”, responde por roubo, violência doméstica e homicídio qualificado. Com pena de 74 anos de prisão, o fugitivo tem mais de 50 processos e possui uma suástica (simbolo nazista) tatuada na mão.
Naturais do Acre, os detentos são membros de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação nacional e internacional.
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