Ele é um dos 43 denunciados por ter participado de um esquema criminoso que fraudava sistemas do órgão em benefício próprio
TJCE determina prisão de servidor do Detran investigado por integrar organização criminosa
Um servidor do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran), investigado por integrar organização criminosa, deve voltar a ser preso, por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Ele é um dos 43 denunciados por ter participado de um esquema criminoso que fraudava sistemas do órgão em benefício próprio.
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O servidor foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informações e por integrar organização criminosa. Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJCE decidiram, em votação unânime no último dia 3 de abril, acolher o recurso do MP do Ceará contra a decisão de soltar o investigado.
Em julho de 2023, as Promotorias de Combate às Organizações Criminosas apresentaram uma denúncia contra 43 pessoas investigadas por integrarem um grupo criminoso que fraudava os serviços prestados pelo Detran. A denúncia foi recebida em agosto do ano passado e o processo integra a “Operação Forger”, deflagrada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas do Ceará (DRFVC), da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), em julho de 2023.
Os acusados incluem, servidores do Órgão, despachantes, empresários (proprietários de vendas e revendas de veículos) e um policial militar aposentado. A Vara de Delitos de Organizações Criminosas recebeu a denúncia, e os acusados viraram réus em 8 de agosto de 2023.
Servidor do Detran investigado por integrar organização criminosa
O despachante Francisco Deimerson Batista da Silva, conhecido como ‘Galinha’, é apontado pela acusação como o principal agente do esquema criminoso. Mesmo atuando na área, o acusado não possui registro no Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Ceará (CRDD).
A fraude seria facilitada por servidores do Detran-CE acusados de integrar o esquema criminoso, como Eliezer Verçosa Pereira, Francisco José Monteiro e Samuel Oliveira Moreira. A investigação revelou que os serviços prestados de forma fraudulenta custavam entre R$ 150 e R$ 1 mil.
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