INQUÉRITO POLICIAL

Ex-proprietário de apartamento alugado por deputada Dayany Bittencourt admite câmeras escondidas

Homem afirma em depoimento que nunca conseguiu acessar o sistema de forma correta

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27 de abril de 2024
Portal GCMAIS

O ex-proprietário do apartamento alugado pela deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil-CE) admitiu ter instalado câmeras escondidas no imóvel. Segundo informações do portal Metrópoles, que teve acesso ao inquérito, o ex-dono afirma que instalou as câmeras porque desconfiou que uma camareira no local estava subtraindo alguns objetos.

Ex-proprietário de apartamento alugado por deputada Dayany Bittencourt admite câmeras escondidas
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

No entanto, ressalta que nunca conseguiu acessar o sistema de forma correta, de modo que os aparelhos não cumpriram com a finalidade desejada. O homem morou no apartamento de 2011 a 2020. A unidade está localizada no hotel Golden Tulip Alvorada, na Asa Norte, área nobre de Brasília.

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Câmeras no apartamento alugado por Dayany Bittencourt

A deputada cearense, esposa do pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner, encontrou os aparelhos no dia 28 de agosto de 2023 e denúnciou o caso à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Ao todo, foram instaladas três câmeras, sendo uma no banheiro, focada para o armário, outra na cozinha e a última no quarto, com foco para cabeceira da cama.

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A perícia da Polícia Civil concluiu que os aparelhos foram instalados em 3 de janeiro de 2020, antes da unidade ser alugada pela deputada federal. O documento destaca ainda que nenhuma imagem da parlamentar foi registrada ao longo do período que residiu no local.

PF assume inquérito de câmeras escondidas

Na quinta-feira (25) o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Manoel Carlos Almeida Neto, federalizou a investigação sobre o caso.

“Ao longo das investigações preliminares, foram produzidos laudos e exames periciais, pessoas foram identificadas, qualificadas e ouvidas em termos de declaração. Decorridos cerca de oito meses do fato, a perícia realizada no DVR atestou que as câmeras estavam em pleno funcionamento, no entanto, não esclareceu se as imagens foram acessadas remotamente”, diz o despacho de Manoel Carlos.

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