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Polícia Federal prende em imóvel de luxo homem que invadiu sistemas digitais do governo

A investigação aponta que as invasões vinham sendo feitas por um homem que mora em um condomínio de luxo no Ceará

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7 de maio de 2024
Portal GCMAIS

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (7) a operação Nunca Será, para desarticular um esquema criminoso de invasão a sistemas do governo para efetuar falsificação de identidade. Com isso, foram cumpridos no mesmo dia dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, cumpridos em um condomínio de luxo no Ceará. Os mandados foram expedidos pela 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Ceará.

Polícia Federal prende em imóvel de luxo homem que invadiu sistemas digitais do governo
Foto: Divulgação / PF

Conforme a PF, a investigação sobre o caso começou quando um policial federal teve a conta na Plataforma GOV.BR invadida. Foram constatadas, a partir disso, violações a diversos sistemas vinculados a essa plataforma.

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Após análise dos dados, os investigadores identificaram a autoria dos acessos indevidos: um indivíduo que mora em um condomínio de luxo no Ceará. O suspeito, ainda segundo a investigação, teria utilizado os dados pessoais do agente da PF para realizar essas invasões.

Polícia Federal cumpre mandados para desmantelar esquema de invasão de sistemas

Durante as investigações, descobriu-se que o investigado também se apresentava falsamente, no condomínio onde mora, usando dados de um auditor da Contrladoria-Geral da União (CGU). Além disso, há suspeitas de que esse homem, anteriormente, já havia usado os dados de outro servidor da CGU para realizar empréstimos. A PF aponta, com isso, que ele demonstra “um padrão de comportamento criminoso voltado para a obtenção de benefícios ilegais”.

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Segundo a polícia, buscas preliminares apontam que o investigado tinha diversos documentos de servidores da CGU, do Ministério da Agricultura e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Com isso, o suspeito pode responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e uso de documento falso, com penas somadas de até 11 anos de prisão. Não se descarta, no entanto, a possibilidade de serem descobertos outros crimes mais graves praticados por ele, a partir da análise do material apreendido pela polícia. As investigações continuam.

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