O empresário Israel Leal Bandeira Neto, que foi flagrado em vídeo importunando a nutricionista Larissa Duarte no elevador de um prédio de Fortaleza, declarou patrimônio de R$ 2 milhões à Justiça, segundo a acusação.

O valor do património do empresário foi apresentado voluntariamente pelo próprio acusado. Ele citou a quantia para justificar que não poderia ser preso pelo crime, porque trabalha para sustentar os filhos e a mulher, conforme informou Raphael Bandeira, advogado da vítima.

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A acusação utilizou as informações como comprovante de que o importunador tem a capacidade de pagar o valor da indenização pedida pela nutricionista. A ação indenizatória foi ingressada no último dia 24 de abril e exige a quantia de R$ 300 mil pelos danos morais causados.

“O intuito, obviamente, não é enriquecimento da vítima, mas o cumprimento da indenização pelo viés pedagógico para inibir esse tipo de conduta”, declara o advogado de Larissa, ponderando que o crime e a repercussão também geraram danos à cliente.

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Ainda segundo ele, a cliente não esperava o nível de exposição alcançado com o caso, mas tem buscado, a partir disso, fazer um movimento de conscientização para apoiar outras mulheres em situações semelhantes.

A audiência de conciliação foi marcada para o dia 4 de julho, na 21ª Vara Cível de Fortaleza. Se as partes não entrarem em um acordo, o próximo passo será uma audiência de instrução para apresentar provas e testemunhas, e caberá ao juiz decidir o valor da indenização.

Empresário é flagrado cometendo importunação sexual contra nutricionista dentro de elevador em Fortaleza

O caso aconteceu no dia 15 de fevereiro, quando a nutricionista denunciou ter sofrido importunação sexual dentro de um elevador de um prédio comercial no bairro Aldeota, área nobre de Fortaleza.

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As imagens divulgadas mostram o momento em que a mulher deixa o elevador para ir ao estacionamento, quando é abordada por um homem que toca as nádegas dela. Na sequência, o suspeito foge.

O empresário virou réu pelo crime de importunação sexual, após a Justiça Estadual receber a denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O processo tramita sob sigilo de justiça.

 

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