Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, quarta-feira (22/05): Marcos 9,38-40
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Carta de São Tiago
4,13-17
Caríssimos,
e agora, vós que dizeis:
“Hoje ou amanhã iremos a tal cidade,
passaremos ali um ano,
negociando e ganhando dinheiro”.
No entanto,
não sabeis nem mesmo
o que será da vossa vida, amanhã!
Com efeito, não passais de uma neblina
que se vê por um instante e logo desaparece.
Em vez de dizer:
“Se o Senhor quiser, estaremos vivos
e faremos isto ou aquilo”,
vós vos gloriais de vossas fanfarronadas.
Ora, toda a arrogância deste tipo é um mal.
Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz
incorre em pecado.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
9,38-40
Naquele tempo,
João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem
expulsar demônios em teu nome.
Mas nós o proibimos,
porque ele não nos segue”.
Jesus disse:
“Não o proibais,
pois ninguém faz milagres em meu nome
para depois falar mal de mim.
Quem não é contra nós é a nosso favor”
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
As palavras de Jesus revelam […] uma tentação e oferecem uma exortação. A tentação é o fechamento. Os discípulos desejavam impedir uma obra de bem só porque a pessoa que a realizava não pertencia ao seu grupo. Eles pensam que têm “direitos exclusivos sobre Jesus” e que são os únicos autorizados a trabalhar pelo Reino de Deus. Mas deste modo acabam por se sentir prediletos e consideram os outros como estranhos, a ponto de se tornarem hostis para com eles. […] Cada fechamento afasta quantos não pensam como nós. E isto – como sabemos – é a raiz de tantos males da história: a partir do absolutismo que muitas vezes gerou ditaduras e de tantas violências para com aqueles que são diferentes.
Mas também devemos vigiar sobre o fechamento na Igreja. Porque o diabo, que é o divisor – é isso que a palavra “diabo” significa, ele faz divisão – insinua sempre suspeitas para dividir e excluir pessoas. Ele tenta com astúcia, e pode acontecer como com aqueles discípulos, que chegam ao ponto de excluir até quantos tinham expulsado o próprio diabo! Por vezes também nós, em vez de sermos comunidades humildes e abertas, podemos dar a impressão de sermos “os melhores da classe” e manter os outros à distância; em vez de procurarmos caminhar com todos, podemos exibir a nossa “carteira de crentes”: “sou crente”, “sou católico”, “sou católica”, “pertenço a esta associação, àquela outra…”; e os outros, pobrezinhos, não. Isto é um pecado. Exibir a “carteira de crentes” para julgar e excluir. Peçamos a graça de superar a tentação de julgar e de catalogar, e que Deus nos preserve da mentalidade do “ninho”, a de nos preservarmos ciosamente no pequeno grupo daqueles que se consideram bons: o sacerdote com os seus fidelíssimos, os agentes pastorais fechados entre si para que ninguém se infiltre, os movimentos e as associações no próprio carisma particular, e assim por diante. Fechados. Tudo isto corre o risco de tornar as comunidades cristãs lugares de separação e não de comunhão. O Espírito Santo não quer fechamentos; quer abertura, comunidades acolhedoras onde haja lugar para todos. E depois, no Evangelho, há a exortação de Jesus: em vez de julgarmos tudo e todos, prestemos atenção a nós mesmos! (Angelus de 26 de setembro de 2021)
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