Márcia Catunda
Coluna + Emprego

Em tempos de áudio acelerado, como engajar a Geração Z no mercado de trabalho?

Público mais jovem chega às empresas com criatividade e habilidade digitais, mas, como todos os perfis, precisa de capacitação continuada.

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3 de junho de 2024
Márcia Catunda

Criatividade e habilidades digitais sobram na geração que neste ano deverá ultrapassar os Baby Boomers na força de trabalho global, de acordo com dados do Glassdoor, mas, como em todas as idades, a Gen Z também precisa de capacitação continuada para impulsionar resultados nas suas áreas de atuação. A diferença é que, entre os mais jovens, o desafio de engajamento se torna maior, uma vez que outras características também se sobrepõem neste público, que normalizou ouvir áudios em velocidade acelerada e maratonar séries: entre elas a autossuficiência e a falta de interesse.

Em tempos de áudio acelerado, como engajar a Geração Z no mercado de trabalho?
foto: divulgação

Para ilustrar as diferenças geracionais, vale mencionar que praticamente metade (50,8%) dos adultos da Geração Z na América Latina afirmam que concordariam em sacrificar parte do seu tempo livre para avançar em suas carreiras. Embora seja um percentual importante, esse número é estatisticamente menor do que os 54,9% dos Baby boomers latinos que fariam o mesmo, segundo dados da YouGov, multinacional de pesquisa de mercado on-line.

Para Alceu Costa Junior, CEO e founder do Grupo Take 5, há quase 30 anos atuando com educação corporativa à distância, as organizações precisam superar o pessimismo relacionado ao choque de gerações e partir para a ação, enxergando as possibilidades dentro desse cenário para engajar o público jovem de uma maneira mais construtiva.

E como fazer isso? A receita, segundo ele, é tornar o conteúdo corporativo mais atrativo e visual, uma maneira eficaz de captar a atenção desse público e transmitir mensagens de forma mais cativante e envolvente, com conteúdos audiovisuais mais curtos, interativos, dentro de uma plataforma de gestão de conteúdo e mensuração de dados que permita uma melhor experiência.

Ao invés de lutar contra, as áreas de treinamento das empresas precisam unir forças com esta geração, e reconhecer a diversidade de ideias e novos rumos que ela traz ao mercado corporativo é um passo importante. “Criatividade, habilidades digitais, multiculturalismo, autossuficiência, autodidatismo e tantas outras características nunca estiveram tão presentes nos ambientes de trabalho como hoje em dia. Ao adotar uma postura de colaboração e respeito, você pode aproveitar ao máximo o potencial desses novos talentos”, recomenda.

Entendendo estes princípios, é inevitável pensar em programas de treinamento personalizados às necessidades específicas deste público que já é uma grande força de trabalho nas empresas brasileiras. E esta personalização, segundo Alceu, inclui campanhas de incentivo, gamificação e gestão estratégica e operacional, para transformar a experiência de aprendizagem das equipes e fazer as empresas chegarem ainda mais longe. Na verdade, mais do que personalizar, deixar que cada um construa sua jornada de aprendizado e treinamento pode ser a chave do sucesso.

Iniciativas como as citadas acima têm contribuído com importantes resultados de empresas como Electrolux, Samsung e AkzoNobel (Tintas Coral), que utilizam as soluções de treinamentos on-line desenvolvidas pelo Grupo Take 5, liderado por Alceu. “Utilizamos uma solução de treinamento à distância que integra diferentes conteúdos e formatos de aprendizado e que está sendo amplamente utilizada em educação corporativa on-line para canais de distribuição e vendas em toda a América Latina por estas e outras grandes empresas, tendo o engajamento e o aprendizado de fato como foco na estratégia”, conclui.

 

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