A relação de Ney e Cazuza durou três intensos meses
Ney Matogrosso fala em tapa na cara e cuspe durante fim de namoro com Cazuza
O cantor Ney Matogrosso revelou detalhes sobre a vida amorosa dele com Cazuza, com quem manteve um relacionamento. Em entrevista à revista Veja, o artista afirmou que teve uma discussão acalorada com Cazuza na ocasião do término do namoro com direito a tapa na cara e cuspe.
Ney ganhará uma cinebiografia, Homem com H, sobre todos os momentos de sua vida e o namoro curto entre eles será representado. O cantor disse que foi completamente apaixonado por Cazuza, mas que tinha dificuldades no relacionamento:
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“Fui completamente apaixonado, mas era difícil conviver com os dois Cazuzas que havia nele. No lado público, se mostrava agressivo, louco, bêbado e cheirava muito pó. Já na intimidade, era o oposto. Foi uma das pessoas mais encantadoras que conheci. A relação durou três intensos meses”, afirmou.
Término do namoro entre Ney Matogrosso e Cazuza
Matogrosso também revelou como foi o término entre eles e um pouco das discussões. Durante a entrevista, Ney revelou que Cazuza certa vez sumiu por um período de quatro dias e após isso reapareceu na casa dele sujo e na companhia de um traficante, o que gerou a discussão entre ambos e, consequentemente, o término do namoro de três meses.
“Uma vez, ele sumiu por quatro dias e apareceu na minha casa sujo, fedendo, com um traficante a tiracolo. Discutimos, e Cazuza cuspiu em mim. Aí dei um tapa na cara dele e o mandei ir embora. Seguimos amigos, nos amando, mas sem sexo”, revelou.
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Sobre a morte de seu parceiro, Marco, que faleceu em consequência de complicações causadas pela Aids, Ney Matogrosso afirma que o preconceito naquela época era muito grande em relação às pessoas que tinham a doença. Ney Matogrosso e Marco de Maria viveram um relacionamento de 13 anos.
“Eles receberam o diagnóstico na mesma época. Cazuza morreu e, dois dias depois, foi a vez do Marco, em 1990. Era um período diferente de hoje. As pessoas tinham medo até de encostar em alguém com Aids. Em uma ocasião, fui levar o Marco, detonado, ao médico, e não queriam que entrássemos no elevador. Cazuza morava perto de mim. Ia visitá-lo e massageava seus pés quando já não conseguia se levantar. Ele me pediu que tomasse AZT [remédio utilizado contra AIDS], para entrar na mesma onda dele. Não aceitei, claro”, finaliza.
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