Há 27 anos a Quadrilha Paixão Nordestina mantém a tradição das apresentações durante o período junino.
Integrantes da Paixão Nordestina falam de preparativos para o São João
Uma das mais tradicionais quadrilhas juninas do Ceará se prepara há meses para a chegada do mês de junho, quando enfrenta uma maratona de apresentações por várias regiões do Estado. O Balanço Geral Manhã desta sexta-feira (31) mostrou os preparativos dos integrantes da Paixão Nordestina para o São João e ouviu quais são as expectativas do grupo para os festejos deste ano de 2024.
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Às vésperas de estrear nas quadras e nos arraiás espalhados pelo Ceará, os preparativos estão a todo vapor. É preciso disciplina e dedicação para que tudo saia como o planejado.
Há 27 anos a Quadrilha Paixão Nordestina mantém a tradição das apresentações durante o período junino. Os ensaios, por exemplo, acontecem desde janeiro, porém os trabalhos começam muito antes para a grande estreia que já acontece no dia 9 de junho.
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Saiba como é a preparação da Paixão Nordestina para o São João
“A gente tem essa preparação do elenco que começa bem antes e os compromissos eles se estendem. A gente vai participar esse ano do primeiro Nordestão Padre Cícero que acontece em Juazeiro que reúne grupos do Ceará e dos outros estados do Nordeste. É uma tarefa árdua mas gratificante no final, diz Erbínio Rodrigues, presidente da Paixão Nordestina.
“A gente começou a ensaiar em setembro do ano passado. Estamos coma temática do Abaporu, baseada na obra de Tarsila do Amaral, mas estamos pegando isso como inspiração porque a gente vai falar um pouco do manifesto antropofágico, que era o período em que o Brasil se alimentava de culturas estrangeiras e veio um movimento para tirar isso então estamos pegando essa cultura estrangeira e transformando numa cultura popular, fazendo um grande manifesto à cultura popular nordestina”, reforça Erbínio.
O grupo é composto por 120 brincantes, como Jany Lima que pelo segundo ano seguido será a noiva da quadrilha. Moradora do estado de Alagoas, ela divide o tempo entre um estado e outro. “Eu tenho que me dedicar um pouco mais para estar alinhada na coreografia porque não estou aqui todo final de semana pela distância, mas é muito gratificante no final do espetáculo a gente fica orgulhosa”, afirma.
Quem se prepara o ano todo não vê a hora de começar a festa mais esperada pelos nordestinos. “Eu acho um espetáculo muito cultural, encantador, e acho que vai ficar maarcado na história do São João do Brasil”, reforça Jany.
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