Além do fruto, outros produtos como cebola, batata inglesa, pepino, banana prata, manga e morango também acompanham essa alta
Quilo do tomate aumenta de preço e pode custar até R$ 10 nas feiras livres de Fortaleza
O tomate, item indispensável em muitas receitas e frequentemente presente nas mesas dos brasileiros, tem se tornado um artigo de luxo devido ao aumento vertiginoso dos preços. Nas feiras livres em Fortaleza, capital cearense, a quantia cobrada pelo quilo deste alimento chega a atingir o valor de R$ 10.
Segundo dados do IBGE, o fruto acumulou uma alta de 13,21% no ano, sendo apontado como um dos principais vilões da inflação. Contudo, a escalada nos preços não se restringe apenas ao tomate. Além do fruto, outros produtos como cebola, batata inglesa, pepino, banana prata, manga e morango também acompanham essa alta.
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O economista Wandemberg Almeida aponta que questões climáticas desfavoráveis têm contribuído para esse cenário. “O clima quente afeta a produção. Além disso também há o aumento dos custos de insumos como fertilizantes e transporte. No fim toda essa logística acaba influenciando no preço final do produto que chega ao consumidor”, explica.
Quilo do tomate sofre aumento no preço nas feiras livres de Fortaleza
No geral, a alimentação em casa aumentou em média 2,26% nos últimos 12 meses, segundo dados colhidos até março de 2024. Essas informações foram apresentadas pelo índice de preços ao consumidor amplo, que é o indicador oficial da inflação no Brasil, medido pelo IBGE.
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Diante dessa realidade, os consumidores têm buscado alternativas para minimizar o impacto nos gastos domésticos. Muitos têm optado por frequentar feiras livres, onde os preços tendem a ser mais acessíveis.
Segundo Wander, estratégias como essa aliadas a pesquisa nos supermercados podem representar um diferencial económico para o consumidor. “Nós temos hoje grandes supermercados criando dia da carne, dia do legume, dia da verdura, dia da fruta. Então, aproveitar esses dias que são colocados por diversas redes e também ir atrás das férias livres, onde você tem um preço mais direto do próprio produtor. Ele traz diretamente sem ter aquele atravessador, o que reduz bastante os custos para o bolso do consumidor”, concluiu.
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