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Mulheres são maioria dos casamentos homoafetivos no Brasil, revela pesquisa

Matrimônios entre casais masculinos representam 43,2% do total de casamentos homoafetivos no Brasil

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28 de junho de 2024
Portal GCMAIS

A maioria dos casamentos homoafetivos no Brasil é entre mulheres, conforme revela um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Desde 2013, quando a prática foi regulamentada, até maio deste ano, 56,8% dos casamentos homoafetivos registrados no país foram entre casais femininos, totalizando 50.707 celebrações. Em 2023, foram realizados 7.254 matrimônios entre casais do sexo feminino, um aumento de 9,4% em relação aos 6.632 registrados em 2022.

Mulheres são maioria dos casamentos homoafetivos no Brasil, revela pesquisa
Foto: Reprodução

Os matrimônios entre casais masculinos representam 43,2% do total de casamentos homoafetivos no Brasil, com 38.542 celebrações desde 2013. No ano passado, houve um aumento significativo de 44,8% nos casamentos entre homens, com 6.358 cerimônias realizadas em comparação aos 4.390 matrimônios de 2022.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (28), Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, pela Arpen-Brasil, mostram que 2023 foi um ano recorde para casamentos homoafetivos no país. No total, foram realizados 13.613 casamentos entre pessoas do mesmo sexo e 4.156 alterações de gênero. O número de matrimônios homoafetivos em 2023 é 23,5% superior aos 11.022 registrados em 2022 e 267,9% maior que os 3.700 realizados em 2013, primeiro ano após a regulamentação do ato pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolução 175/2013.

Desde a regulamentação das mudanças de sexo em 2018, os registros de alteração de gênero de masculino para feminino são a maioria, com 8.225 atos, correspondendo a 53,5% do total de 15.374 mudanças realizadas. As mudanças de feminino para masculino totalizaram 6.442 registros, equivalendo a 41,9% dos atos. Além disso, 707 alterações foram apenas de nome, sem mudança de gênero, representando 4,6% dos casos.

O presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, acentuou que o Cartório de Registro Civil é um serviço inclusivo por natureza. “Ele atende todo o universo da população brasileira, do rico ao pobre, do homem à mulher, e não poderia ser diferente com relação a esta parcela importante da população, que tem seus direitos pessoais e de família consolidados nos cartórios de nosso país”, afirmou.

*Com informações da Agência Brasil.

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