SAÚDE

Fiocruz alerta para alta incidência de doenças respiratórias no Ceará

Neste ano, o Ceará contabiliza 6.200 casos e 15 óbitos por Covid. 3.500 casos e 24 óbitos por influenza e 2.340 casos sem mortes pelo vírus Sincicial respiratório

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9 de julho de 2024
Portal GCMAIS

Recentemente, foi emitido um alerta para os pais e responsáveis de crianças no Ceará devido à alta incidência de doenças respiratórias como bronquiolite e outras síndromes gripais. Os dados alarmantes foram revelados pelo boletim InfoGripe da Fiocruz, que monitora essas condições em todo o país.

Fiocruz alerta para alta incidência de doenças respiratórias no Ceará
Foto: Reprodução

Um caso emblemático é o de Felipe, um menino de 4 anos que, desde os 11 meses de idade, luta contra as consequências devastadoras de uma bronquiolite causada por adenovírus. Ele enfrentou 65 internações hospitalares, incluindo 35 na UTI, e foi submetido a intubação em oito ocasiões. As sequelas são permanentes, exigindo um regime contínuo de medicamentos como Aerolin e Spiriva para manter a função pulmonar estável em casa.

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Embora o adenovírus não seja tão comum na região do Ceará, o vírus Sincicial respiratório tem circulado, podendo levar a casos graves de bronquiolite, embora nem todos resultem em sequelas permanentes.

O boletim Infogripe também destacou a preocupação com a incidência de Covid-19 e influenza A e B entre as crianças no estado. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Ana Cabral, coexistência dessas doenças com sintomas semelhantes complica o diagnóstico e tratamento, exigindo atenção especial dos pais ao procurarem assistência médica diante da persistência dos sintomas.

Neste ano, o Ceará contabiliza 6.200 casos e 15 óbitos por Covid. 3.500 casos e 24 óbitos por influenza e 2.340 casos sem mortes pelo vírus Sincicial respiratório.

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Com múltiplos vírus em circulação, a vacinação contra influenza e Covid-19 é recomendada para proteger as crianças e pessoas com comorbidades. No entanto, ainda não há vacina disponível para o vírus Sincicial respiratório.

Portanto, é crucial que as famílias estejam vigilantes e busquem ajuda médica ao menor sinal de síndrome gripal. Medidas preventivas, como evitar contato com pessoas doentes próximas a bebês e crianças, são fundamentais para proteger os mais vulneráveis.

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