Justiça desconsidera denúncia de tortura a cadela feita contra pet shop em Fortaleza

A Justiça considerou improcedente uma denúncia feita contra uma pet shop de Fortaleza, que estava sendo acusada de tortura após uma cadela da raça Poodle perder as orelhas. Em março de 2023, Magda Adriana Souza Lima, tutora da cachorra, registrou um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial sobre o caso, afirmando que o animal sofreu maus tratos em um pet shop no bairro Parangaba.

O advogado do estabelecimento, Rodrigo Colares, explica que a investigação da autoridade policial ouviu testemunhas, a tutora e o representante legal da empresa, e ao fim o delegado entendeu que não existiu crime por parte da loja.

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“O Ministério Público, através também do promotor, entendeu pelo arquivamento do inquérito policial, haja vista a ausência de crime por parte dos representantes da empresa. O Ministério Público remeteu para a Justiça, onde foi proferida uma decisão, pelo magistrado, decidindo pelo arquivamento do inquérito policial, também pela inexistência de crime. Ou seja, atuamos dentro desse inquérito policial e conseguimos, ao final, demonstrar toda a veracidade, demonstrar toda a verdade de que não ocorreu crime partindo por parte dos representantes legais da empresa”, conta ele.

O advogado também pontua que o proprietário do pet shop ficou “bastante depressivo” pela repercussão que o caso teve nas redes. “Sofreram um linchamento virtual, já foram condenados pelo tribunal da internet antes mesmo da conclusão do inquérito policial. Iremos nos sentar, iremos nos reunir para ver quais as atitudes, ou se será tomada alguma atitude pelo proprietário da empresa, haja vista que, se houve uma denunciação caluniosa, a pessoa que denunciou tem que responder”, disse ele.

Após a repercussão do caso, a pet shop chegou a fechar, em meio às críticas recebidas na internet.