Segundo especialistas, a perda auditiva pode ser hereditária, genética ou relacionada ao ambiente de trabalho
Tecnologia e acesso a tratamentos devolvem qualidade de vida a pacientes com problemas auditivos
A tecnologia trouxe uma nova realidade e devolveu a qualidade de vida para pessoas com problemas auditivos. Aqueles que antes enfrentavam dificuldades devido ao tamanho dos aparelhos ou à falta de tratamentos adequados agora têm acesso a soluções mais eficientes.
Seu José e dona Sinira notaram que algo estava errado com a audição ao perceberem que precisavam se comunicar em alto tom de voz. “Ele estava perto, mas eu precisava gritar. Ou então chamar atenção com gestos, porque ele não entendia”, relata Dona Sinira. “Para falar comigo, minha esposa tinha que gritar, senão eu não ouvia bem”, completa Seu José.
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Após os primeiros sinais, como zumbidos ou dificuldades para ouvir televisão e conversas, o diagnóstico veio: perda auditiva. Segundo especialistas, a perda auditiva pode ser hereditária, genética ou relacionada ao ambiente de trabalho, especialmente em locais barulhentos.
A orientação é clara: ao notar dificuldades auditivas, é fundamental buscar ajuda de otorrinos e fonoaudiólogos. “Qualquer indivíduo pode ter perda auditiva em qualquer faixa etária. As crianças são um grupo de atenção especial, assim como os idosos”, destaca a otorrinolaringolista, Mariana Loch.
Para aqueles que precisam de aparelhos auditivos, a fonoaudiologia é a especialidade responsável por indicar o modelo adequado. “Pacientes que estão iniciando uma perda auditiva costumam querer aparelhos discretos, como os intracanais. Já para perdas mais extensas, utilizamos modelos BTE ou receptores no canal”, explica Raymara Maia, fonoaudióloga.
Genivaldo Macário, um psicanalista que foi diagnosticado com perda auditiva em fase inicial durante um exame de rotina, começou a usar aparelho há seis meses. “Quando eu só tinha informação da perda auditiva, parecia tudo normal. Mas, ao usar o aparelho, percebi que estava perdendo muita coisa. Como trabalho escutando, é fundamental que eu ouça bem”, afirma.
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Os aparelhos auditivos evoluíram ao longo dos anos, tornando-se mais discretos e com novas funcionalidades. “Se um paciente gosta de ouvir música, ele pode usar o próprio aparelho auditivo para isso, sem agredir as células auditivas”, explica Raymara.
Além disso, os pacientes encontram condições facilitadas para adquirir os aparelhos. “O importante é que o paciente esteja satisfeito e bem adaptado ao aparelho, e tentamos resolver todas as outras questões relacionadas”, ressalta a fonoaudióloga.
Com o acompanhamento regular de um fonoaudiólogo, o uso de aparelhos auditivos tem devolvido o entusiasmo aos pacientes. “Agora é uma tranquilidade, tanto para ouvir como para falar. Está ótimo agora”, conclui dona Sinira.
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