DOENÇA INFECCIOSA

Fortaleza registra aumento de casos de coqueluche; saiba mais sobre a importância da vacinação

Ela é altamente transmissível através de gotículas de tosse, espirros ou fala.

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17 de julho de 2024
Portal GCMAIS

Até a última sexta-feira (12), Fortaleza registrou seis casos de coqueluche notificados e um confirmado em 2024, conforme dados do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen). No ano de 2023, houve uma confirmação. Diante do aumento de casos de coqueluche no País, a Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), reforça a importância da vacinação contra essa doença, que afeta principalmente crianças.

Fortaleza registra aumento de casos de coqueluche; saiba mais sobre a importância da vacinação
Foto: Julia Prado/MS

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A imunização contra a coqueluche faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde da capital. A vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, é administrada em um esquema vacinal primário composto por três doses: aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses de vida. Além disso, é necessário um reforço com a vacina DTP (tríplice bacteriana) aos 15 meses e aos 4 anos.

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Segundo Vanessa Soldatelli, coordenadora de Imunização de Fortaleza, a vacinação é essencial também para gestantes. “O bebê só alcança a proteção efetiva após concluir o esquema primário com a pentavalente, aos 6 meses. Então, a vacinação da gestante tem o objetivo de proteger a criança até um ano. Precisamos avançar e vacinar todas as pessoas do público-alvo, considerando que muitos países registraram aumento de casos em 2024, e a vacinação continua sendo a melhor estratégia para combater a doença”, alerta.

Em Fortaleza, a cobertura vacinal da vacina pentavalente está em 77,9% até junho de 2024, um aumento em relação aos 73,4% de 2023. A meta anual é atingir 95% de imunização.

A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível através de gotículas de tosse, espirros ou fala. Os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado, incluindo mal-estar, coriza, tosse seca e febre baixa. Com o avanço da doença, a tosse torna-se severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração e causar vômito ou cansaço extremo. Os sinais e sintomas da coqueluche podem durar entre seis e dez semanas, ou mais, dependendo do quadro clínico.

Para prevenir a coqueluche, é importante cobrir a boca ao tossir, manter a higiene das mãos e, para os doentes, usar máscaras. Em caso de suspeita da doença, a orientação é procurar uma unidade de saúde mais próxima para o tratamento adequado. A vacinação continua sendo a principal estratégia para controlar e erradicar a doença, protegendo a saúde da população.

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