A família do tutor acusa a empresa de não prover os cuidados necessários ao cachorro
Caso do cão Joca: Justiça questiona se comandante do voo sabia que havia um animal no avião
Foi determinado pela Justiça, nesta segunda-feira (29), que a investigação apure se o comandante do avião que levava o cão Joca sabia sobre a existência do animal a bordo. A medida é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e diz respeito à empresa Gollog.
Joca, de cinco anos de idade, morreu em 22 de abril deste ano, quando era transportado em um voo da Gol que saiu do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A viagem teria como destino o Aeroporto Municipal de Sinop, no estado do Mato Grosso, mas por erro da companhia aérea acabou indo para Fortaleza. O cachorro morreu dentro do avião, quando voltava para São Paulo.
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A família do tutor acusa a empresa de não prover os cuidados necessários ao cachorro. Em vídeo divulgado por eles, o cão aparece bebendo água de uma garrafa de plástico através das grades do canil.
A Justiça também solicita informações, para a Gollog, sobre a sindicância interna da companhia, perguntando quais medidas foram tomadas após a morte do animal.
A Polícia Civil do Estado de São Paulo encerrou a investigação sobre o caso no início de julho, com ninguém tendo sido indiciado em decorrência das apurações.
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Causa da morte
A causa da morte do cão, da raça golden retriever, foi choque cardiogênico, conforme aponta laudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). A condição se caracteriza pela ineficiência do coração em bombear sangue para os órgãos.
O laudo oficial do caso de Joca foi solicitado pela Polícia Civil paar ser anexado ao inquérito do caso. O documento também aponta alterações cardíacas no animal.
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