Com a umidade caindo para menos de 30%, recomenda-se evitar exposição prolongada ao sol e atividades físicas intensas
Ceará começa a entrar no período mais quente do ano
Entre julho e agosto, o Ceará passa por um período de transição climática, saindo do tempo mais ameno com ventos fortes e avançando para a estação mais quente do ano. Esse período é marcado pela queda na umidade do ar, o que exige atenção redobrada devido ao impacto direto na saúde.

Durante o segundo semestre, as temperaturas no estado geralmente aumentam. Os meses de setembro a dezembro, são historicamente os mais quentes do ano no Ceará. Nesta época, as baixas umidades e altas temperaturas tornam-se mais frequentes. “Quando a gente tem um aumento da temperatura, a gente tem um aumento da capacidade energética da atmosfera em reter mais umidade e menos saturação, então vão ter menos formação de nuvens, então a gente vai ter menos umidade e maiores temperaturas”, explica Augustinho Brito, meteorologista.
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Entre julho e agosto, o estado passa pelo fenomeno climático conhecido como ” transição”. Com isso a região experimenta temperaturas mais baixas e ventos amenos, especialmente durante a madrugada e o início da manhã, como é observado em Fortaleza. “A gente vem observando no segundo semestre, principalmente agora, que é o inverno austral. Durante esse período o hemisfério sul está recebendo menos energia solar o que acaba contribuindo para essa diminuição de temperatura”, afirma Brito.
As condições de tempo seco devem ser observadas com atenção, pois afetam a saúde. Com a umidade caindo para menos de 30%, recomenda-se evitar exposição prolongada ao sol e atividades físicas intensas. Além disso, é crucial aumentar a hidratação com água, sucos e água de coco.
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Para pessoas com alergias ou idosos, a recomendação é ainda mais rigorosa. “A imunidade do idoso existe a imunosenescência, que já é uma imunidade que já é mais comprometida”, alerta Lorena Madeira, médica alergista. Ele enfatizou a importância de que “o médico assistente, seja o geriátrico, o clínico ou o médico que acompanha doenças crônicas, como diabetes, já venham cuidando dos pacientes, prevendo essas mudanças de temperatura que já são habituais no nosso dia a dia”.
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