Política

Em sabatina, Pablo Marçal propõe privatizações, GCMs ‘até o limite da lei’ e vias expressas

Pablo Marçal propõe teleféricos, mais GCMs e novas disciplinas para escolas em sua gestão como prefeito de São Paulo.

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13 de agosto de 2024
Estadão

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) voltou a defender a construção de teleféricos nas periferias da capital e sugeriu novas disciplinas às escolas da rede municipal. Em sabatina à Band News transmitida na madrugada desta terça-feira, 13, o empresário afirmou que pretende aumentar a receita da Prefeitura por meio de emendas parlamentares e de privatizações. Para a segurança pública da capital, Marçal sugeriu aumentar o efetivo de guardas municipais “até o limite da lei” e, quanto ao trânsito, propôs vias expressas nas marginais.

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Questionado sobre os meios para gerar mais receita aos cofres municipais, Marçal propôs “buscar verba em Brasília” por meio de emendas parlamentares. “Temos 70 deputados federais com emendas impositivas e eles levam a maioria dessas emendas para o interior de São Paulo. Precisamos dividir o louvor com eles”, disse o candidato do PRTB. “Sou um cara bom de relacionamento e vou fazer com que esses deputados injetem esses dinheiros aqui”.

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Além das emendas, o empresário sugeriu desenvolver empresas e tecnologias do município com vistas à privatização. “A gente vende por alguns bilhões e coloca no caixa da Prefeitura”, afirmou Marçal.

Triplicar GCM, com poder de polícia

Sobre segurança pública, Pablo Marçal afirmou que é favorável a triplicar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Se eleito, o ex-coach propôs elevar o número de GCMs “até o limite da lei”. “Quando a gente começar a aumentar esses concursos públicos (à GCM), a gente vai começar a ‘capilarizar’ nos distritos”, disse o candidato, que se declarou favorável a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, se aprovada no Congresso, fornecerá às guardas municipais do País poder de polícia.

Soluções para o trânsito

Quanto ao trânsito da capital, Marçal recuou da proposta de um pedágio urbano, que havia defendido em sabatinas anteriores. “Acho que não é viável, fui convencido por especialistas de que não faz sentido dentro das cidades, só fora”, disse.

Entre as soluções mantidas, o empresário citou vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros – “para carros com duas ou mais pessoas” -, permissão para virar à direita no sinal vermelho e manteve a proposta de construir teleféricos nas periferias.

Por fim, Marçal citou um novo uso para o Rodoanel, ainda que o Executivo municipal não tenha ingerência sobre o equipamento. “É uma obra do (governo do) Estado? É. Mas o prefeito precisa entender que, se ele for contra o governo, não libera nada aqui dentro. Se ele for a favor, acelera. Então eu vou cobrar isso todo dia”, disse, sugerindo estimular o tráfego de veículos pesados na via.

Educação ‘do futuro’

Marçal criticou a educação do município, alegando que o modelo escolar está antiquado. “Seu filho está sendo ocupado de coisas que não vão mudar a vida dele”, disse, propondo a adoção de disciplinas como “inteligência emocional, educação financeira e tecnologias do futuro”. Além disso, sugeriu uma “identidade esportiva” aos alunos da rede municipal.

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Fonte: Estadão

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