Política

Boulos diz que só participará de debate se ‘não tiver espaço para baixaria’

Boulos mantém postura firme diante de embate eleitoral conturbado em São Paulo

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17 de agosto de 2024
Estadão

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) não confirmou sua participação no próximo debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo que será organizado pela revista Veja, nesta segunda-feira, 19. “Olha, debate que tenha regra bem definida, que não tenha espaço para baixaria, eu vou participar, mas os que tenham regras complicadas, nós vamos ter que avaliar”, afirmou o psolista após caminhada pela região do Jabaquara, na Zona Sul da capital paulista, sem responder se participará ou não do embate.

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Segundo a equipe de Boulos, a campanha está se comunicando com veículos de imprensa para garantir que os debates tenham regras pré-estabelecidas e que haja sanções a candidatos que descumprirem o regimento. O candidato do PRTB, Pablo Marçal, provocou o psolista no último embate dizendo que iria exorcizá-lo com uma carteira de trabalho e fez insinuações de que Boulos seria usuário de drogas, o que motivou o pedido de abertura de um inquérito na Polícia Federal por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE).

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Segundo dia de campanha acontece sem Marta Suplicy

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Boulos iniciou seu segundo dia de campanha sem Marta Suplicy, com uma caminhada pelos comércios ao lado do Terminal Intermunicipal Jabaquara. Questionado por um apoiador sobre onde estava Marta, o psolista afirmou que ele e a vice se dividem entre as agendas para “acolher a cidade toda”.

O postulante cumprimentou os comerciantes se apresentando como candidato “do Lula e da Marta”, disse que “também mora na periferia”, entrou em lanchonetes, lojas de roupas e galerias e ouviu pedidos de eleitores relacionados às condições dos pequenos empreendedores. Aos gritos de “É Lula” e de uma adaptação de “Tá escrito”, de Xande de Pilares, no carro de som, Boulos seguiu para mais uma caminhada no comércio da Vila Mascote.

Na região, o postulante agradeceu aos apoiadores presentes, fez acenos aos candidatos a vereadores e disse que a meta é rodar toda a cidade nos próximos cinquenta dias. Boulos ainda pediu para que os apoiadores conversem com a população e “não caiam em provocação”. Após o agradecimento, Boulos lamentou a morte do apresentador Silvio Santos e manteve a agenda de compromissos ao longo do dia. Boulos continuará pela Zona Sul com outras caminhadas pela Vila Clara, comunidade Pantanal, na Cidade Júlia, e Vila Joaniza, em Americanópolis.

O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) decretou luto de sete dias pela morte do apresentador, mas manteve sua agenda para hoje, assim como Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo). Já Marçal cancelou todos os eventos agendados.

Boulos ataca gestão de Nunes e critica postura de Pablo Marçal

Na última sexta-feira, 16, em seu primeiro dia de campanha, no Campo Limpo, o deputado federal criticou a gestão do prefeito Ricardo Nunes e fez aceno à nacionalização das candidaturas para Prefeitura da capital paulista.

“Aqui é o time do Lula. Aqui é o time que tem a Marta como vice. Do outro lado, é o time dos privilegiados, o time do Bolsonaro, com um coronel que não gosta de pobre como vice”, afirmou o psolista. A chapa do emedebista é composta pelo coronel Ricardo de Mello Araújo (PL), indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As campanhas dos candidatos quase se encontraram no centro da cidade, na primeira ida dos adversários às ruas. A Polícia Militar precisou segurar o cordão de apoiadores do tucano para que não houvesse conflito, ação que foi combinada para evitar o encontro.

Boulos também falou sobre a postura de Pablo Marçal nos últimos debates eleitorais, considerando “lamentáveis” as provocações feitas pelo ex-coach. Marçal iniciou sua campanha andando pelas Rua 25 de Março, chegou a mostrar uma carteira de trabalho aos apoiadores, e voltou a dizer que apresentará provas sobre as acusações de Boulos “na hora certa”.

Um pesquisa qualitativa feita pelo Instituto Travessia durante o debate do Estadão mostrou que os eleitores avaliam uma desestabilização de Boulos causada pelas provocações de Marçal.

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Fonte: Estadão

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