SAÚDE

Ácaros, poeira e pólen: ventos fortes de agosto pioram sintomas de alergias e doenças respiratórias

A combinação de ventos fortes e o resfriamento noturno funciona como um gatilho para o agravamento das alergias

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19 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

Com a chegada da estação dos ventos fortes no Ceará, entre agosto e novembro, o alívio do calor traz consigo um aumento significativo nos sintomas de doenças respiratórias. Especialistas alertam que as rajadas de vento transportam partículas que agravam as crises alérgicas, exigindo medidas preventivas para minimizar o impacto sobre a saúde.

Ácaros, poeira e pólen: ventos fortes de agosto pioram sintomas de alergias e doenças respiratórias
Foto: Reprodução

A poeira é um fator que contribui para o aumento das crises respiratórias. Adriano Vidigal, que sofre com sintomas alérgicos, como dor de garganta, nariz entupido e olhos irritados, comenta sobre a frequência de suas crises: “Já fui recorrentemente aos hospitais, mas acho que às vezes é pelo fato de enfrentar não apenas um ambiente, mas dois ou três ambientes, quais? O ambiente de trabalho, como também o trajeto do trabalho para casa ou outras coisas a mais.”

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Os ventos no Ceará podem atingir velocidades de até 40 km/h, oferecendo alívio temporário do calor, mas também piorando as condições alérgicas. A movimentação do ar leva ácaros, pólens e poeira, aumentando a frequência das crises respiratórias.

Ventos fortes pioram sintomas de alergias e doenças respiratórias

Para os pacientes com condições crônicas, como rinite alérgica, rinoconjuntivite, rinossinusite e asma, a combinação de ventos fortes e o resfriamento noturno funciona como um gatilho para o agravamento dos sintomas. “Os doentes crônicos têm um processo inflamatório crônico em suas vias aéreas e esse período de ventos acaba esfriando mais, funcionando como gatilhos, prejudicando suas crises e aumentando a frequência”, explica Lorena  Madeira, alergologista.

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Para reduzir o risco de adoecimento, a especialista recomenda manter as vacinas em dia, realizar higiene nasal, manter uma boa hidratação, adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios regularmente. Em casa, a limpeza deve ser feita com aspirador ou pano úmido, e os lençóis de cama devem ser trocados semanalmente. É essencial manter os ambientes arejados e limpos para prevenir crises e o agravamento dos sintomas.

“Trocar o travesseiro anualmente e ter poucos objetos no quarto são medidas importantes. Se o colchão tiver mais de quatro anos, ele deve ser substituído ou revestido com capas antiácaro. A limpeza do quarto deve ser diária, utilizando pano úmido ou aspirador, evitando varrer ou espanar. É crucial deixar o quarto bem ensolarado e ventilado durante o dia”, aconselha Madeira.

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