Neste domingo (18) completou um ano da morte de Francisco Adriano da Silva, 42 anos, e Francisco Gabriel Braúna da Silva, 13 anos, pai e filho que foram mortos a tiros no Eusébio, município da Região Metropolitana de Fortaleza. As investigações, agora concluídas, indicam que ambos foram mortos por engano. Dois policiais militares continuam presos, acusados do crime, e aguardam audiência de instrução.

De acordo com a defesa do policial militar Paulo Roberto Rodrigues de Mendonça, o PM foi detido após a apreensão de uma arma de fogo que, segundo o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), seria a mesma utilizada no crime. No entanto, a motocicleta supostamente usada na ação nunca foi encontrada. O advogado defende a tese de negativa de autoria, argumentando que “não há provas de que Paulo Roberto esteve na cena do crime e tampouco razões para ele fazer isso”.

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O outro policial envolvido, identificado como Halley Handroswowy Magalhães Martins, também segue detido e está incluído em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme informações da Controladoria Geral de Disciplina (CGD). O Ministério Público alega que Halley teria participado do crime ao estar na motocicleta com Paulo Roberto. No entanto, a defesa de Halley também sustenta a negativa de autoria, afirmando que “o acusado não teve qualquer participação no crime em questão. Não há nenhuma prova concreta que o vincule à cena do crime”. A defesa ainda destaca que Halley se apresentou espontaneamente à delegacia ao tomar conhecimento do mandado de prisão contra ele.

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Uma das hipóteses investigadas inicialmente era que a ação tinha como objetivo um suspeito de roubo a um mercadinho, um jovem de 23 anos. No entanto, Francisco Adriano e seu filho Gabriel foram alvejados enquanto o pai deixava o filho na escola. Adriano conduzia o carro, e Gabriel estava no banco do passageiro. Ambos morreram no local, e o caso gerou grande comoção na comunidade.

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