SAÚDE

Segundo semestre do ano é período de alerta para pessoas com problemas respiratórios

Entre os sintomas mais comuns estão tosse, olho seco, falta de ar, alergias na pele e sangramento nasal

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28 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

Durante os meses de agosto, setembro e outubro, o vento forte característico dessa época do ano contribui para a diminuição do calor, mas também traz uma série de problemas para a saúde. A presença de poeira, pólen e fumaça tem provocado um aumento significativo nas queixas de problemas respiratórios. De acordo com as unidades de saúde, a demanda por atendimento médico cresceu em torno de 20% neste período.

Segundo semestre do ano é período de alerta para pessoas com problemas respiratórios
Foto: Reprodução

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Entre os sintomas mais comuns estão tosse, olho seco, falta de ar, alergias na pele e sangramento nasal. Esses sintomas foram experimentados por Gardênia Falcão, que procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Comecei com crise de garganta, depois desses ventos. Lá na empresa onde trabalho, havia uma obra, e acho que a situação piorou por causa da fumaça e poeira. Não melhorei ainda, então vim hoje para ver se isso melhora”, relatou Gardênia.

Especialistas destacam que a fumaça que deixa o céu cinza pode causar danos imediatos à saúde. Nesta época do ano, é essencial redobrar os cuidados, especialmente com crianças menores de 5 anos e idosos. Esses grupos, juntamente com pessoas alérgicas, são mais vulneráveis aos impactos da poluição e do clima seco. A presença de vírus como o da influenza e os vírus do resfriado comum também contribui para o aumento das infecções respiratórias nesta época do ano.

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Dimitry Lima, que já sofre de alergias, descreve um quadro típico da temporada: “Esses dias comecei a sentir dor na garganta, febre, dor de cabeça, nariz escorrendo e muito espirro. Estou em repouso em casa, bebendo muita água, comendo frutas e mantendo boa hidratação.”

A irritação da mucosa respiratória, causada pela qualidade ruim do ar, pode facilitar infecções respiratórias, especialmente em pacientes com asma, rinite alérgica, sinusite crônica ou respiração oral inadequada. Especialistas recomendam reforçar a hidratação e realizar a lavagem nasal diariamente para prevenir complicações.

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