Eles foram detidos nesta terça-feira (17) na terceira fase da operação Hasta do Ministério Público do Estado do Ceará e da Delegacia de Combate à Corrupção.
Secretária, controlador e outros servidores são presos por desvio de verba e fraude em licitações em Itatira (CE)
Uma secretária de Finanças, um controlador, um ordenador de despesa e outros três servidores do município de Itatira, no Ceará foram presos por suspeita de envolvimento na prática de conluio, ou seja, agiam de forma combinada para facilitar desvios de verba, pagamentos indevidos e fraudes em licitações. Eles foram detidos nesta terça-feira (17) na terceira fase da operação Hasta do Ministério Público do Estado do Ceará e da Delegacia de Combate à Corrupção.
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A ação contou com a participação dos delegados da Polícia Civil Karlus Kleber, Aline Vasconcelos e Patrícia Senna e do promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Canindé. Segundo o membro do MP do Ceará, “as evidências apontam para a existência de associação criminosa dedicada a práticas de crimes contra administração pública do município de Itatira”.
A operação aconteceu após investigações complementares que revelaram indícios de uma complexa rede de corrupção e desvio de recursos públicos, envolvendo as fraudes nas licitações e contratações públicas, além de lavagem de dinheiro. Além das prisões, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diversos locais da cidade.
Na ocasião, foram apreendidos objetos, uma arma de fogo e R$ 60 mil na residência da secretária de Finanças do município. A operação teve o objetivo de reunir provas adicionais e garantir a completa responsabilização dos envolvidos.
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Secretária e outros servidores presos por fraude em Itatira
O nome da operação refere-se a uma expressão de origem árabe que significa “sob a lança”, o que quer dizer que debaixo da lança nada deveria ser oculto. Os trabalhos da primeira fase foram centrados em membros da mesma família e na utilização de “laranjas” para fundarem e/ou assumirem empresas que concorriam e ganhavam licitações milionárias nos municípios de Fortaleza e Itatira.
A primeira fase resultou no sequestro de 38 veículos e de um imóvel, no bloqueio de R$ 2 milhões e na prisão de duas pessoas pelos crimes de falsificação de moeda, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. As investigações apontaram que o grupo teria movimentado R$ 132 milhões em oito anos. A segunda fase da Operação Hasta foi deflagrada em outubro de 2021, também em Fortaleza e Itatira. As investigações apuraram crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ao todo, sete pessoas foram presas.
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