Datena foi expulso do debate e Marçal saiu do local, sendo levado a uma unidade hospitalar
Após cadeirada, Datena sobe e Marçal cai, aponta pesquisa
A última edição da pesquisa Quaest sobre as eleições à Prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quarta-feira (18), aponta uma queda de Pablo Marçal (PRTB) e subida de José Luiz Datena (PSDB) após a cadeirada, durante o debate do último domingo. Na ocasião, Datena agrediu o adversário ao vivo usando uma das cadeiras que estavam no local.
O levantamento aponta que Marçal foi de 23%, na última semana, para 20% nesta, variando no limite da margem de erro. Já Datena passou de 8% para 10%, dentro da margem. Trata-se da primeira pesquisa após o episódio do debate de domingo.
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Para além disso, a pesquisa indica ainda um empate técnico na liderança, com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparecendo com 24%, Guilherme Boulos (Psol) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Além deles, Tabata Amaral (PSB) aparece com 7% (frente a 8% na pesquisa anterior, na última semana); Marina Helena (Novo) com 2% (eram 2%); Bebeto Haddad (Democracia Cristã) com 0% (era 1%); João Pimenta (PCO) com 0% (era 0%); Ricardo Senese (Unidade Popular) com 0% (era 0%) e Altino Prazeres (PSTU) não pontuou (era 0%).
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Cadeirada
Durante o debate da TV Cultura, no último domingo, Datena deu uma “cadeirada” em Marçal, durante o tempo de fala do candidato do PRTB. No momento da agressão, Marçal chamava o adversário de “arregão”, dizendo que Datena não tinha coragem de bater nele, como havia dito que faria.
“O Datena não sabe nem o que ele fala aqui. São Paulo quer saber que horas você vai parar [com a candidatura], porque você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias pra me dar um tapa. Você não é homem nem pra isso”, disse ele. Ele foi interrompido pelo golpe usando a cadeira. Os dois precisaram ser contidos pelas equipes para que o embate não continuasse.
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O moderador do debate, Leão Serva, chamou imediatamente os comerciais. No retorno da transmissão, o jornalista afirmou que o episódio foi “um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira” e anunciou a expulsão de Datena do evento. Marçal também deixou o debate, segundo Serva, pois estava “se sentindo mal” após a agressão. O candidato do PRTB foi encaminhado ao hospital, com suspeita de fratura.
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No primeiro bloco do debate, já havia ocorrido atritos entre os dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, quando Marçal relembrou um caso de assédio sexual envolvendo Datena. O influenciador perguntou se o tucano teria chegado a tocar nas partes íntimas da vítima. Marçal fez referência a uma acusação de uma ex-repórter do programa Brasil Urgente contra Datena, em 2019. Em reposta, o apresentador respondeu que o processo foi arquivado. “A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório. Pediu desculpas a mim e para minha família”, afirmou.
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