CRIME EM FORTALEZA

Morte de empresário dentro de carro de luxo pode estar ligada a ameaças e suspeita de agiotagem

Dois homens em uma motocicleta, sendo um deles disfarçado de trabalhador da construção civil, surpreenderam o empresário e abriram fogo contra a vítima

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19 de setembro de 2024
Portal GCMAIS

A morte do empresário Antônio Eugênio de Oliveira Filho, ocorrida no dia 17 de setembro, no bairro Presidente Kennedy, Fortaleza, segue envolto em mistério e intrigas. A equipe de reportagem da TV Cidade voltou ao local onde ele foi morto a tiros e descobriu novos detalhes sobre o caso.

Morte de empresário dentro de carro de luxo pode estar ligada a ameaças e suspeita de agiotagem
Foto: Reprodução

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Antônio Eugênio, que atuava no ramo de eletrônicos, foi alvejado ao chegar em casa, dentro de seu carro de luxo, um Toyota Corolla. Dois homens em uma motocicleta, sendo um deles disfarçado de trabalhador da construção civil, surpreenderam o empresário e abriram fogo. Mesmo ferido, ele tentou buscar abrigo dentro do residencial, mas não resistiu e morreu dentro do veículo.

Morte de empresário em carro de luxo pode estar ligada a ameaças e suspeita de agiotagem

Por trás do crime, porém, há uma história que começa a emergir e lança luz sobre possíveis motivações. Segundo informações obtidas com exclusividade pela equipe, Antônio Eugênio teria sido vítima de um furto em 2021, quando teve seus pertences levados de seu carro na praia do Icaraí. Na ocasião, os criminosos roubaram um kit de pranchas, dinheiro, peças íntimas e um computador. A ação rápida da Polícia Militar permitiu a captura dos suspeitos e a recuperação dos itens, mas esse evento parece ter sido apenas o início de uma escalada de insegurança na vida do empresário.

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De acordo com uma fonte próxima à vítima, que falou sob condição de anonimato, Antônio Eugênio estaria planejando se mudar de sua residência, motivado por constantes ameaças. O motivo das ameaças, segundo especulações, estaria ligado a um esquema de agiotagem na região. Ainda não se sabe, porém, se o empresário estava diretamente envolvido no esquema ou se era alvo de cobrança por parte de agiotas.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, segue em busca de pistas que possam esclarecer o caso. As imagens das câmeras de segurança do condomínio estão sendo analisadas, e a expectativa é que elas ajudem a identificar os assassinos.

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