6 de outubro

Ceará receberá reforço federal na segurança em 26 municípios para as eleições de 2024

A Justiça Eleitoral destaca a atuação de facções criminosas como um dos principais desafios na campanha deste ano no Ceará

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20 de setembro de 2024
Portal GCMAIS

O estado do Ceará receberá reforço federal na segurança durante a realização do primeiro turno das eleições de 2024, em um total de 26 municípios. Segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará (TRE-CE), Raimundo Nonato Silva Santos, o reforço já foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ceará receberá reforço federal na segurança em 26 municípios para as eleições de 2024
Foto: Reprodução

Com isso, este ano, receberão o esforço mais do que o dobro da quantidade de cidades do Ceará que foram contempladas na eleição de 2020, quando 11 municípios receberam profissionais de segurança enviados pelo âmbito federal. Há a perspectiva de que alguns dos municípios a receber o reforço este ano incluem Sobral, Santa Quitéria e Caucaia – cidades que registraram casos de violência política, no contexto das eleições, ao longo das últimas semanas.

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Facções criminosas

No último dia 10, em entrevista exclusiva aos jornalistas Katiúzia Rios e Miguel Anderson Costa, no programa Balanço Geral Ceará Manhã, da TV Cidade Fortaleza, o presidente do TRE apontou que as facções criminosas têm sido o principal desafio na campanha deste ano.

“Eu até pensei, inicialmente, que as fake news iam nos roubar a paciência. O que está roubando a paciência mesmo são as facções”, disse ele. Em outro momento da entrevista, ele ressaltou também os perigos oferecidos pelas milícias. “Mas estamos usando punho de ferro. Tivemos intimidação em Sobral, com dra. Izolda [Cela, candidata a prefeita], que quem intimidou já está preso. Tivemos aqui com Caucaia, uma operação com 36 presos, oito deles dentro dos presídios. Outra cidade que teve problema foi Santa Quitéria”, pontuou ainda.

Leia também | Presidente do TRE-CE afirma que, além das facções, milícias atuam no Ceará

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Para Raimundo Nonato, há hoje um “Estado marginal querendo mandar no Estado legal”, em alusão à atuação de grupos criminosos. “Isso é um perigo para o nosso estado democrático de direito. Temos que tomar providências de modo urgente.”

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