A indústria do Ceará registrou o maior crescimento do país em agosto de 2024, com um avanço de 2,7%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o terceiro mês consecutivo de alta, acumulando um ganho de 6,2%. O estado foi seguido por Minas Gerais, que teve uma elevação de 1,8% na produção industrial.

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Entre os meses de agosto e outubro, o setor cearense se destacou, especialmente nos segmentos de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, além de produtos químicos. O governador Elmano de Freitas comentou o desempenho positivo, ressaltando os esforços para atrair investimentos e expandir negócios já instalados no estado, com o objetivo de gerar mais empregos.

“Esse crescimento mostra que estamos no caminho certo. Temos trabalhado muito na atração de novos investimentos e no apoio às empresas que já estão instaladas aqui no Ceará e buscam expandir o negócio. Nosso principal objetivo é aquecer a economia e, com isso, aumentar a geração de novos empregos aos cearenses. Estamos com saldo positivo de mais de 60 mil postos de trabalho em 2024. É um excelente número, mas temos trabalhado dia e noite para ampliá-lo”, citou o governador Elmano de Freitas.

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No cenário nacional, a produção industrial apresentou uma variação positiva de 0,1% em agosto, com cinco dos 15 estados pesquisados mostrando crescimento. Na comparação anual, a produção industrial do Brasil cresceu 2,2% em agosto, com 12 das 18 unidades pesquisadas apontando alta.

Outros estados também apresentaram variação positiva, como Bahia (0,8%) e Mato Grosso (0,8%), enquanto Pará (-3,5%) e Paraná (-3,5%) tiveram as maiores quedas no período. São Paulo, maior polo industrial do Brasil, registrou um recuo de 1%, influenciando negativamente o resultado nacional.

De janeiro a agosto de 2024, o Ceará registrou um crescimento acumulado de 8,9%, ficando entre os estados com maior avanço na produção industrial. No ranking, ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (13,7%), mas superou a média nacional, que foi de 3,0%.

A pesquisa do IBGE acompanha mensalmente o desempenho das indústrias extrativas e de transformação em 17 estados e no Nordeste, permitindo um acompanhamento detalhado do comportamento da produção industrial em diferentes regiões do país. A próxima divulgação, referente a setembro, será realizada em 7 de novembro.

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