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Cíntia Chagas pede divórcio de Lucas Bove, do PL, após denúncias de violência doméstica

Decisão ocorreu após três meses de matrimônio e dois anos de relacionamento, motivada por denúncias de abuso psicológico, ameaças e violência doméstica

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10 de outubro de 2024
Portal GCMAIS

A influenciadora Cíntia Chagas, famosa nas redes sociais por publicar conteúdos conservadores voltado para mulheres, pediu o divórcio do casamento com o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) em agosto deste ano. A decisão ocorreu após três meses de matrimônio e dois anos de relacionamento, motivada por denúncias de abuso psicológico, ameaças e violência doméstica.

Cíntia Chagas pede divórcio de Lucas Bove, do PL, após denúncias de violência doméstica
Foto: Reprodução

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De acordo com informações divulgadas, Cíntia solicitou uma medida protetiva no mês passado, relatando agressões físicas frequentes. A influenciadora descreveu o relacionamento como tóxico, acusando o ex-marido de ser “possessivo, ciumento e controlador”.

Entre os episódios de violência relatados por Cíntia, ela destacou um momento em que Lucas Bove teria arremessado uma faca em sua perna e, em outra ocasião, lançado uma garrafa d’água contra ela, ameaçando queimar seus pertences.

Cíntia Chagas pede divórcio de Lucas Bove

Inicialmente, Cíntia não revelou os motivos do fim do casamento, mas, no dia 29 de setembro, decidiu gravar uma série de vídeos explicando a situação.

“Mantive-me calada acerca dos motivos pelos quais pedi o divórcio, pois creio na importância do silêncio em momentos de dor. Todavia, uma parcela considerável de pessoas vem me atacando, em todas as redes sociais, até hoje”, comentou ela.

Críticas nas redes sociais também apontavam a falta de filhos como motivo para o fim do casamento e questionavam sua relação com a religião católica. Para encerrar os ataques, Cíntia afirmou que o divórcio foi necessário devido a uma “situação grave, lamentável e triste”.

“Estou tentando passar por isso com alguma leveza… Com dignidade e com a devida compostura. Sou forte, mas tenho limites. Por favor, parem”, finalizou a influenciadora.

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Violência contra a mulher

Nesta quinta-feira (10), é celebrado o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, que remete a um importante protesto realizado em 1980, quando mulheres se reuniram nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo para denunciar o aumento dos crimes de gênero no Brasil. Este dia serve como um marco para reforçar a luta contra a violência de gênero e promover a conscientização sobre os direitos das mulheres.

Dados alarmantes revelam que cerca de 43% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência, e muitos casos permanecem sem denúncia devido à falta de apoio e confiança nas instituições. A data também destaca a importância da legislação, como a Lei Maria da Penha, que visa proteger as mulheres e combater abusos, embora a violência continue sendo uma realidade preocupante no país. A mobilização social e o apoio às vítimas são fundamentais para enfrentar essa epidemia de violência e promover uma sociedade mais justa e igualitária.

Histórico

O Partido Liberal (PL) tem sido associado a casos de violência contra a mulher, especialmente em função de um caso emblemático envolvendo o prefeito de Carolina (MA), Erivelton Teixeira Neves, e o vereador Lindomar da Silva Nascimento, ambos do partido. Eles são réus em um processo que investiga a realização de um aborto sem o consentimento da vítima, o que reacendeu discussões sobre a postura do PL em relação aos direitos das mulheres e à violência de gênero. Além disso, o partido tem enfrentado protestos por conta de propostas legislativas que são vistas como retrocessos nos direitos femininos, como a equiparação do aborto após 22 semanas ao crime de homicídio, mesmo em situações previstas em lei. Esses eventos destacam uma contradição entre as iniciativas do PL Mulher, que busca aumentar a representação feminina na política e combater a violência contra as mulheres, e as ações de membros do partido que perpetuam práticas violentas e opressivas.

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