"DEOLANE CEARENSE"

Advogada influenciadora suspeita de envolvimento com facção criminosa vai para prisão domiciliar

Conforme a polícia, ela atuava junto a Tiago Oliveira Valentim, apontado como o principal líder da facção criminosa atuante na região

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14 de outubro de 2024
Portal GCMAIS

Rúbia Márcia Teixeira, advogada suspeita de envolvimento com uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas, teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. A conversão foi decidida após a defesa da mulher alegar que ela tem um filho com menos de 12 anos de idade e que precisa dos cuidados da mãe.

Advogada influenciadora suspeita de envolvimento com facção criminosa vai para prisão domiciliar
Foto: Arquivo pessoal

Ela, apelidada de “Deolane Cearense”, foi presa pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) no último mês, no município de Iguatu, no Cariri cearense, As investigações policiais apontam que ela transferiu R$ 10 mil para um chefe de uma facção criminosa atuante na cidade.

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A advogada, que também atua como influenciadora digital, foi presa na segunda fase da Operação Tempestade, junto com Tiago Oliveira Valentim, apontado como o principal líder da facção criminosa de origem carioca atuante na região.

A investigação, iniciada pela delegacia de Iguatu, tinha como foco apurar a ligação de Márcia com o tráfico de drogas. As autoridades descobriram que a relação entre ela e Tiago ultrapassava os limites de uma relação profissional entre advogada e cliente, assumindo um caráter pessoal e íntimo. Essa conexão foi um dos fatores que levou à prisão.

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Na segunda fase da operação, ambos foram detidos e a polícia recolheu provas que demonstram envolvimento direto de Márcia na gestão financeira da organização criminosa. A influência da facção no cenário eleitoral do município de Iguatu também foi revelada, com indícios de um plano para interferir no pleito municipal.

O delegado responsável pelo caso, Dr. Wesley Alves Araújo, confirmou que as provas levantadas foram suficientes para que o caso fosse encaminhado à Polícia Federal (PF), visto que o envolvimento com o tráfico também abrange crimes eleitorais. O inquérito foi então transferido para a Justiça Eleitoral.

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