Horário de verão, que foi adotado anualmente no Brasil desde 1985, tem como objetivo principal a economia de energia elétrica
Quando vai ser o horário de verão de 2024? Veja o que o governo decidiu
O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira, 16 de outubro de 2024, que não haverá a adoção do horário de verão neste ano. A decisão foi comunicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e reflete uma análise cuidadosa das condições energéticas do país. O ministro Alexandre Silveira destacou que a medida foi tomada após considerar os estudos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicaram que, neste momento, a implementação do horário de verão não é imprescindível. Com a decisão, saiba agora quando vai ser o horário de verão de 2024.
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O horário de verão, que foi adotado anualmente no Brasil desde 1985, tem como objetivo principal a economia de energia elétrica. A ideia é que, ao adiantar os relógios em uma hora, as pessoas possam aproveitar melhor a luz natural do dia, reduzindo assim o consumo de energia elétrica durante as horas noturnas. No entanto, essa prática foi suspensa em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, que argumentou que a medida não estava mais trazendo os benefícios esperados devido às mudanças nos padrões de consumo da população.
Desde então, o debate sobre a reintrodução do horário de verão tem sido recorrente, especialmente em períodos de seca e baixa nos reservatórios das hidrelétricas. O ONS havia sugerido que o retorno do horário de verão poderia resultar em uma economia significativa — estimada em R$ 400 milhões para 2024 — ao reduzir a demanda máxima por energia elétrica e melhorar o aproveitamento das fontes renováveis, como solar e eólica.
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Quando vai ser o horário de verão de 2024?
A decisão anunciada hoje foi resultado da análise das condições climáticas e energéticas atuais. O ministro Silveira afirmou que o governo prioriza um planejamento equilibrado e sustentável, optando por esperar um período mais favorável para a implementação do horário de verão. Ele mencionou que o governo está aberto ao diálogo e à avaliação contínua das necessidades energéticas do país.
Além disso, o ministro ressaltou que a economia potencial com a adoção do horário de verão deve ser considerada dentro de um contexto mais amplo. A expectativa é que, com a chegada da temporada chuvosa e o aumento da geração hidrelétrica, a pressão sobre o sistema elétrico diminua, tornando desnecessária a mudança no horário.
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