CULTURA

34º Cine Ceará anuncia curtas e longas da Mostra Olhar do Ceará

34º Cine Ceará selecionou 20 filmes de curta-metragem e três longas-metragens para a mostra competitiva Olhar do Ceará

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16 de outubro de 2024
Portal GCMAIS

O 34º Cine Ceará selecionou 20 filmes de curta-metragem e três longas-metragens para a mostra competitiva Olhar do Ceará, dedicada exclusivamente a filmes de produtoras cearenses ou dirigidos por cearenses, residentes ou não no estado de origem. O gênero ficção é maioria entre os curtas, com oito produções. E mais, seis documentários, quatro curtas de animação, e dois filmes híbridos, sendo uma ficção/animação e uma ficção/documentário.

34º Cine Ceará anuncia curtas e longas da Mostra Olhar do Ceará
Foto: Divulgação

Os três longas-metragens selecionados pelo 34º Cine Ceará para a mostra são filmes documentários. O Melhor Curta-metragem e o Melhor Longa-metragem da mostra receberão o Troféu Mucuripe. A curadoria da Mostra Olhar do Ceará desta edição foi realizada por Layla Braz, produtora executiva e curadora de mostras e festivais de cinema.

Filmes Longa-Metragem no Cine Ceará

Antônio Bandeira – O Poeta das Cores. Joe Pimentel. Documentário. 80’. Brasil. 2024

Biografia do pintor cearense Antônio Bandeira, conduzida pelo sobrinho Francisco Bandeira em uma imersão delirante nas memórias do artista. Vida, obra e legado desvendam a trajetória do pintor.

Joe Pimentel

Fotógrafo e diretor de filmes e vídeos, Joe Pimentel, cearense, 63 anos, iniciou sua carreira na década de 80 realizando filmes em Super-8, como “Face Concreta da Memória e Muriçoca”, sobre a vida de Muriçoca, o antológico funcionário do Theatro José de Alencar. Desde então, participou como operador de câmera, fotógrafo e assistente de direção de diversas produções rodadas no Ceará. Em 2001 dirigiu e roteirizou o curta-metragem em 35mm “Retrato Pintado”, filme que recebeu mais de 20 premiações em festivais nacionais e internacionais. Junto com Tibico Brasil, realizou, em 2005, o filme “Canoa Veloz”. Em 2006 dirigiu e roteirizou “Câmara Viajante”, filme que recebeu, também, os mais importantes prêmios em festivais de cinema brasileiro. Codirigiu em 2007/2008, ao lado de Glauber Filho, o longa-metragem “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito”. Em 2008, realizou com Armando Praça, o curta-metragem “Invenção do Sertão”. Em 2010 filmou o longa “Homens Com Cheiro de Flor”, e, em 2012, produziu o documentário “Damas da Liberdade”, junto com Célia Gurgel. Em 2022 dirigiu e roteirizou o longa-metragem “Antônio Bandeira”, e atualmente está realizando o longa-metragem, “Vozão – O Coração do Meu Povão”.

Foto: Divulgação

Cante lá que eu conto cá. Iziane Mascarenhas. Documentário. 84’. Brasil. 2024

Sinopse

O filme foi selecionado para o 34º Cine Ceará e destaca personagens referenciais em diversas áreas de atuação para dar visibilidade ao modo de vida dos povos da Chapada do Araripe em narrativas sempre associadas a um pássaro da região. Os entrevistados falam de sua intimidade com passarinhos da região para contar sobre recuperação e preservação ambiental, o trabalho com a terra, integração com o patrimônio natural e histórico, tradições culturais e artísticas, ecoturismo, descobertas e estudos paleontológicos, espiritualidade e resgate das ancestralidades dos povos da Chapada do Araripe, no Nordeste brasileiro. No filme cada personagem humano e o personagem passarinho interagem para desenhar um expressivo painel capaz de traduzir a riqueza de saberes e a biodiversidade que caracterizam a região.

Iziane Filgueiras Mascarenhas

Roteirista, diretora e produtora. Assina a direção do documentário “Cante lá que eu conto cá”. Desenvolveu o roteiro do longa-metragem “O brinquedo de meu pai”. Como roteirista, diretora e produtora, realizou os filmes “Adeus praia de Iracema”, “O Céu de Iracema”, “Dona Carmela” e “Querença”. É também corroteirista do longa-metragem “A Coleção Invisível”.

Filhos do Vento. Euziane Bastos e Rogério Bié. Documentário. 66’. Brasil. 2024

Sinopse

“Filhos do Vento” foi escolhido pelo 34º Cine Ceará e mergulha nos conflitos socioambientais e resistência vividos na comunidade quilombola do Cumbe, em Aracati (CE), diante da chegada de um parque eólico em 2008. Sem serem consultados, os moradores deram início a uma luta contra os impactos que o empreendimento causou aos seus modos de vida, cultura e relação com o território.

Euziane Bastos

Cearense, natural de Irauçuba com residência em Fortaleza, é jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Iniciou sua jornada no audiovisual já nos últimos anos do ensino médio, quando costumava gravar vídeos para um canal no YouTube e documentários para trabalhos da escola. Ao entrar na faculdade, integrou o Grupo de Estudos e Práticas em Jornalismo Audiovisual (Gruppe) como membro voluntário e, em seguida, assumiu a coordenação do projeto. Tem experiência na área de roteirização, direção e produção audiovisual. Em 2023, dirigiu o seu primeiro documentário longa-metragem, “Filhos do Vento”. Atualmente trabalha com produção de conteúdo audiovisual para redes sociais.

Rogério Bié

Natural de Santa Quitéria, no Ceará, é jornalista formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Teve sua trajetória no audiovisual potencializada na graduação, onde participou ativamente do Grupo de Estudos e Práticas em Jornalismo Audiovisual (Gruppe) e desenvolveu projetos premiados, como o especial multimídia “Ceará em Cena”. Com experiência na roteirização, direção e edição, em 2023 dirigiu o documentário longa-metragem “Filhos do Vento”. É gestor de mídias sociais na Secretaria da Educação do Ceará, onde atua como videomaker e na gestão de projetos de impacto social.

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Curta-metragem

A Mulher Barco. Tibico Brasil. Documentário. 16’. Brasil. 2024

Sinopse

A arte tem alma? Documentário sobre a obra ‘La Femme-bateau” do artista cearense Sérvulo Esmeraldo. As várias encarnações da mulher-barco que voltou ao seu lugar de afeto nas longarinas da Ponte dos Ingleses.

Tibico Brasil

Fotógrafo, roteirista e diretor de documentários e ensaios autorais sobre sustentabilidade, meio ambiente, arte e cultura regional. Em 1999, dirigiu o documentário “Uma nação de gente” em parceria com Margarita Hernandez, que recebeu premiações em festivais nacionais e internacionais, em destaque o Kikito de Melhor documentário na categoria 16mm. Com “Não deu tempo”(2000), o singelo documentário sobre o fotógrafo cearense José Albano, iniciou uma série de ensaios sobre os fotógrafos Gentil Barreira em “Sais de Prata” (2018) e “A luz salva” (2022) sobre a moderna fotografia de Chico Albuquerque. No “Labirinto” (2001) reencontrou a diretora Margarita Hernández para conhecer ufólogos, procurar pistas de abduzidos, e encontrar testemunhas de coisas que só aparecem nos céus do sertão do Ceará. “Canoa Veloz” (2005) é um documentário sobre o universo dos pescadores artesanais de Icapuí. “Meu Tricolor de Aço” é seu projeto de documentário em longa-metragem. O filme sobre o centenário do Fortaleza Esporte Clube, dirigido por Tibico Brasil, Glauber Filho e Valdo Siqueira, foi lançado em 2018.

Almadia. Mariana Medina. Animação. 8’. Brasil. 2024

Sinopse

Em meio à paisagem nordestina, uma história que entrelaça a jornada de um jangadeiro ao mar com as emoções enfrentadas pela família em terra firme. Destacando a luta individual de cada personagem contra seus próprios desafios. XIV Edital de Cinema e Vídeo – Produções Secult Ceará.

Mariana Medina

Mariana Medina é sócia, diretora, produtora e roteirista da Tusche Produções. Criou, roteirizou e produziu a série animada para a televisão “Um Conto Em Cada Ponto” (Ancine/ EBC). É roteirista e produtora do primeiro longa-metragem em animação do Ceará financiado com recursos públicos: “Todo Mundo Já Foi Pra Marte”, selecionado no edital Secult CE/ Aldir Blanc.

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