Márcia Catunda
Coluna + Emprego

A importância da liderança ter escuta ativa

Pesquisas realizadas pela Asana, uma plataforma de ‘gerenciamento de trabalho’ móvel e na web, mostram que apenas 15% dos funcionários das empresas em geral sentem que são completamente ouvidos pela organização em que trabalham

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6 de novembro de 2024
Márcia Catunda

*Por Pedro Signorelli

Encontramos em todas as empresas, pouco importa também o nível ou cargo, líderes que não possuem uma boa relação com o seu time e que não conseguem melhorar esse cenário. É claro que não estou dizendo que são tiranos, mas geralmente, em casos assim, falta uma característica que considero muito fundamental e que nem sempre é levada em consideração: escutar as pessoas.

Um bom líder precisa possuir uma escuta ativa, pois é vital para que a comunicação entre liderança e liderados seja mais assertiva e funcione de forma efetiva. O líder geralmente costuma falar bem mais do que ouve. Afinal, escutar pra quê? Para responder ou para compreender o que o outro está falando? Sim, isso é o básico, mas não para muitos que estão em cargos mais altos.

A verdade é que, no fundo, o que precisamos – enquanto líderes – para conseguir descobrir onde estão os problemas do time e eventualmente resolvê-los, é estarmos totalmente abertos para compreender a perspectiva do outro e assim podermos tomar as melhores decisões, buscando entender as situações com propriedade e tratando com imparcialidade os casos que acontecerem.

Pesquisas realizadas pela Asana, uma plataforma de ‘gerenciamento de trabalho’ móvel e na web, mostram que apenas 15% dos funcionários das empresas em geral sentem que são completamente ouvidos pela organização em que trabalham. E quando uma pessoa não se sente ouvida, costuma ter mais dificuldade em se envolver no trabalho, o que faz com que acabe desmotivada.

No entanto, quando o líder adota uma nova postura e escuta para de fato compreender, não simplesmente apenas responder, acaba criando um ambiente de trabalho mais seguro para os colaboradores, que passam a se sentir mais confortáveis em compartilhar o que estão pensando, sejam dores ou ideias. Tal atitude vai gerar muito mais engajamento do time e propiciará o alcance de melhores resultados.

Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, defendem que a parceria entre gestor e colaboradores precisa estar em sintonia, pois uma das premissas da ferramenta é que todos trabalhem juntos em prol do mesmo objetivo que foi estabelecido previamente, sabendo suas respectivas funções e como estas influenciam no cenário como um todo e também no resultado final.

Desta forma, o engajamento do time tende a aumentar de forma natural, pois sabem para onde estão indo, sabem como seu trabalho contribui para a estratégia geral da empresa, sabem que não estão sozinhos, e que se precisarem corrigir a rota, farão em grupo. Neste sentido, a tendência é que se sintam cada vez mais motivados a entregar uma performance melhor.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

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