OPERAÇÃO POLICIAL

Polícia descobre mansão de traficante cearense no Rio de Janeiro com piscina e poster de série

A residência contava com piscina, deck panorâmico, geladeiras de cerveja e decorações natalinas

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18 de dezembro de 2024
Portal GCMAIS

Uma operação policial na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, revelou detalhes luxuosos da vida de um traficante cearense que se esconde no estado. Durante a ação, de acordo com a polícia, foi identificada uma mansão atribuída a Anastácio Paiva Pereira, conhecido como “Doze” ou “Paizão”. Anastácio é um dos principais nomes de uma facção carioca com atuação no Norte do Ceará, e é considerado perigoso pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Polícia descobre mansão de traficante cearense no Rio de Janeiro com piscina e poster de série
Foto: Reprodução/Polícia Civil do Rio de Janeiro

A residência contava com piscina, deck panorâmico, geladeiras de cerveja e decorações natalinas. Além disso, os policiais encontraram um poster da série “Breaking Bad”, que narra a história de um professor de química que entra para o mundo do tráfico de drogas. Anastácio, que também é chamado de “Paizão”, estava ausente no momento da abordagem e segue foragido.

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Na mesma região, foi localizada outra mansão, pertencente a José Mário Pires Magalhães, o “ZM”. Ele é apontado como a maior liderança da facção carioca no Ceará e teria ajudado membros da organização a se esconderem no Rio de Janeiro.

A operação na Rocinha, realizada na terça-feira (17), foi planejada para localizar e capturar ao menos 34 foragidos da Justiça cearense, além de suspeitos de outros estados. A ação envolveu cerca de 400 policiais e contou com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro.

Ao chegarem à localidade, os policiais foram recebidos com tiros de armas de grosso calibre, incluindo fuzis Ponto 50, utilizados para derrubar aeronaves. Durante a troca de tiros, um suspeito identificado como “Playboy” foi morto. Ele seria o principal segurança de John Wallace da Silva Viana, conhecido como “Johny Bravo”, chefe do tráfico na comunidade. Outros criminosos fugiram para a mata, incluindo Anastácio e José Mário. As buscas resultaram na apreensão de 40 kg de pasta base de cocaína, diversas armas de fogo e outros materiais.

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De acordo com as investigações, os foragidos utilizavam as favelas cariocas não apenas como refúgio, mas também como centros de comando. Daí, eles emitiam ordens para execuções e organizações logísticas do tráfico de drogas no Ceará. Também foi constatado que membros da facção no bairro Pirambu, em Fortaleza, estão escondidos no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

A operação contou com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Ceará e do Rio de Janeiro. O trabalho integrado foi fundamental para localizar os esconderijos e planejar a ação na comunidade da Rocinha.

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