SAÚDE

Saiba como evitar infecções respiratórias em crianças no início do ano letivo

As aglomerações típicas de creches e escolas favorecem a disseminação de vírus e bactérias

Compartilhe:
8 de janeiro de 2025
Portal GCMAIS

Com o início do período letivo, o aumento no número de infecções respiratórias em crianças, como gripe e resfriado, torna-se uma preocupação para pais e profissionais de saúde. A troca constante de vírus no ambiente escolar, especialmente entre crianças, pode agravar o quadro de quem já sofre com doenças respiratórias crônicas, como asma e rinite alérgica.

Saiba como evitar infecções respiratórias em crianças no início do ano letivo
Foto: Tiago Stille; Governo do Ceará

Conforme a pediatra Isabella Barreto, do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), é fundamental manter uma alimentação equilibrada e o calendário vacinal atualizado para prevenir complicações.

“Vacinas como a da gripe (Influenza), pneumocócica, meningocócica e contra a covid-19 são essenciais para proteger as crianças contra formas graves de doenças respiratórias”, reforça a médica.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

Como evitar infecções respiratórias em crianças

  • Sintomas que requerem atenção

Pais devem ficar atentos a sinais de complicações respiratórias, como dificuldade para respirar, chiados, febre alta persistente, recusa alimentar e mudanças no estado geral, como cansaço ou irritação. “Esses sintomas exigem atenção médica imediata”, alerta Barreto, que também recomenda manter crianças doentes em casa para evitar contágios.

  • Cuidados no ambiente escolar

Além da vacinação, especialistas destacam a importância de cuidados no ambiente escolar. Locais arejados e livres de poeira, mofo e ácaros ajudam a prevenir crises em crianças com condições respiratórias crônicas.

  • Vacinação: uma proteção ampliada

Ana Karine Borges Carneiro, coordenadora de Imunização da Sesa, ressalta que as vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde garantem a proteção das crianças e reduzem a circulação de doenças na comunidade. Entre as imunizações mais importantes estão:

Vacina contra coqueluche: doença grave que pode causar complicações neurológicas e sequelas permanentes, como surdez. Em 2024, o Ministério da Saúde recomendou a ampliação da vacinação para trabalhadores de creches e berçários.
Pentavalente: protege contra difteria, tétano, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, bactéria responsável por infecções graves como meningite e pneumonia em crianças pequenas.
Vacina contra covid-19: essencial para crianças, especialmente porque apenas 44% delas estão com o esquema vacinal completo, conforme dados do Calendário Nacional de Vacinação de 2024.

“A vacinação não protege apenas os vacinados, mas também reduz a circulação de doenças, beneficiando toda a comunidade”, explica Carneiro.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< 

  • Aglomerações aumentam o risco

As aglomerações típicas de creches e escolas favorecem a disseminação de vírus e bactérias. Por isso, vacinar as crianças é a forma mais eficaz de prevenir infecções, reduzir internações e proteger os mais vulneráveis.

A recomendação é clara: pais e responsáveis devem buscar as Unidades Básicas de Saúde para atualizar a caderneta de vacinação e garantir um início de ano letivo mais seguro e saudável para todos.

Leia também | MPU abre concurso com 152 vagas e salários de até R$ 13,9 mil; inscrições começam dia 13

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< 

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.