JUSTIÇA

Depois de 25 anos, acusado de matar amigo em Fortaleza vai a julgamento

O crime ocorreu na manhã do dia 22 de agosto de 1999, no bairro Presidente Kennedy

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29 de janeiro de 2025
Portal GCMAIS

Decorridos 25 anos do assassinato de Jair Rocha Neves, o caso finalmente chegará ao tribunal do júri. Francisco Adailton Gomes, acusado do crime contra o próprio amigo, será julgado no dia 7 de março de 2025, a partir das 9h, conforme publicação no Diário da Justiça.

Depois de 25 anos, acusado de matar amigo em Fortaleza vai a julgamento
Foto: Reprodução

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O crime ocorreu na manhã do dia 22 de agosto de 1999, no bairro Presidente Kennedy, em Fortaleza. Segundo a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Adailton golpeou Jair no peito com uma faca após uma discussão relacionada ao desaparecimento de um revólver. Dias antes, a vítima teria pedido emprestada a arma do acusado e, ao não devolvê-la, alegou que havia sido roubada. O acusado, inconformado, exigiu outra arma como reposição, mas não foi atendido.

No dia do homicídio, conforme a acusação, o réu se encontrou com Jair e aceitou uma faca como suposta troca. No entanto, teria usado a arma branca “de forma dissimulada” e golpeado o amigo no tórax, sem lhe dar chance de defesa.

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A defesa de Francisco Adailton Gomes sustenta a inocência do cliente e acredita que ele será absolvido. Os advogados Emetério Neto e Paulo Machado argumentam que “a grande distância entre a prática do crime e a data do julgamento torna uma possível punição sem sentido”. Além disso, alegam que “as provas constantes nos autos não são suficientes para confirmar a tese da acusação”. A defesa também ressalta o perfil do acusado, descrevendo-o como “um homem trabalhador, bom esposo, pai de família dedicado às atividades religiosas”.

O processo se arrastou por anos devido a recursos e ausência de citação do réu. Agora, com a data marcada, a justiça poderá finalmente dar um desfecho ao caso, que permanece na memória dos familiares da vítima. O julgamento promete mobilizar atenção e reacender debates sobre morosidade judicial e prescritibilidade dos crimes no Brasil.

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