Os críticos alertam que a ideia de realocar os 2,2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza pode exacerbar as tensões já existentes na região
Trump propõe que EUA passem a controlar Gaza e defende expulsão de palestinos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intenção de os Estados Unidos passarem a controlar Gaza, defendendo ainda a expulsão de palestinos da região para outros países. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Na ocasião, Trump afirmou que os Estados Unidos seriam “os donos” da região e se comprometeriam a transformá-la em uma “Riviera do Oriente Médio”. A proposta do presidente norte-americano inclui a demolição de escombros, a neutralização de explosivos não detonados e a criação de um polo econômico para atrair investimentos e turistas.
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O presidente norte-americano destacou que o objetivo seria desenvolver Gaza em “um local seguro e próspero”, embora não tenha detalhado como isso seria implementado. Ele também mencionou a possibilidade de enviar tropas americanas para “garantir a estabilidade” na área.
Trump propõe que EUA passem a controlar Gaza e defende expulsão de palestinos
A reação internacional foi imediata e negativa. Países do Oriente Médio, incluindo Arábia Saudita, Egito e Jordânia, condenaram a proposta, reafirmando o direito dos palestinos à autodeterminação e à criação de um Estado independente. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, classificou o plano como uma forma de “limpeza étnica”, enquanto políticos da oposição nos EUA criticaram as declarações do mandatário como “ofensivas” e “perigosas”.
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Além das reações no Oriente Médio, a proposta foi criticada globalmente. A Rússia e a China expressaram sua desaprovação, enquanto organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, alertaram que a ideia poderia ser vista como uma forma de limpeza étnica. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a proposta.
Os críticos alertam que a ideia de realocar os 2,2 milhões de habitantes da região em outros países não apenas ignora os direitos dos palestinos, mas também pode exacerbar as tensões já existentes na região.
Além disso, o presidente anunciou a retirada dos Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU e suspendeu o financiamento para uma agência da ONU dedicada aos palestinos.
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