Um policial civil aposentado foi preso após manter a esposa e a sogra trancadas em um quarto e, além disso, estar armado dentro de sua residência. O caso aconteceu em Fortaleza, e a situação só foi controlada após a chegada da polícia. De acordo com o inquérito policial, o agente não só resistiu à prisão, mas também proferiu ofensas contra os policiais que foram até sua casa para averiguar a denúncia de cárcere privado.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

A ocorrência foi registrada quando as duas vítimas conseguiram acionar a polícia, alegando que estavam trancadas em um quarto e temendo pela própria segurança, já que o policial, mesmo aposentado, estava com uma arma de fogo em sua posse. Ao ser abordado pela polícia, o homem tentou resistir à prisão, utilizando-se da força física para evitar a algemação. Contudo, a situação foi controlada e o suspeito foi levado até a delegacia para a formalização da prisão.

Policial aposentado é preso após manter mulher e sogra trancadas em quarto

Após passar por uma audiência de custódia, o policial aposentado foi liberado sob liberdade provisória, conforme decisão judicial baseada no art. 310, inciso III do Código de Processo Penal (CPP). O juiz determinou a imposição de algumas medidas cautelares, com o intuito de garantir o bom andamento do processo e a segurança das vítimas e da sociedade.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Entre as condições impostas, destacam-se:

• Pagamento de fiança no valor de R$ 1.518.
• Obrigações de manter o endereço atualizado perante o juízo local.
• Proibição de frequentar bares e locais semelhantes para ingestão de bebidas alcoólicas.
• Comparecimento a todos os atos processuais sempre que forem intimados.

Essas medidas cautelares terão validade por 180 dias, com exceção do pagamento da fiança, que deverá ocorrer em até três dias. Caso o valor da fiança não seja quitado dentro do prazo estipulado, o processo será revisto, podendo levar a novas determinações judiciais.

O caso gerou grande repercussão, pois envolve um agente de segurança, que, apesar de já não estar mais ativo, estava em posse de uma arma de fogo e utilizou a violência física contra as vítimas. A ação da polícia foi essencial para garantir a segurança das mulheres e a prisão do suspeito, que, segundo o inquérito, não só cometeu o crime de cárcere privado, como também resistiu de forma violenta à ação policial.

Após a liberdade provisória, o suspeito foi advertido sobre as possíveis consequências do descumprimento das medidas cautelares. Caso haja violação das condições impostas pela justiça, ele pode ter a liberdade revogada e ser recolhido novamente.

Este caso destaca a importância da atuação da polícia em situações de violência doméstica e cárcere privado, que, infelizmente, ainda são comuns no Brasil. Além disso, o fato de envolver um ex-integrante das forças de segurança pública levanta discussões sobre a responsabilidade dos profissionais que exercem ou exerceram cargos de autoridade e o uso adequado da força.

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico:https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

As denúncias também podem ser feitas para o telefone (85) 3101-2808, da Delegacia Metropolitana de Maranguape. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Leia também | Janeiro de 2025 foi o mês mais quente já registrado no planeta, indica levantamento

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<