O leilão do terreno do Autódromo Internacional Virgílio Távora, no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), não conseguiu propostas. Com isso, a Companhia de Participação e Gestão de Ativos do Ceará (CearaPar) agora busca alternativas para o uso do bem.

O leilão foi realizado em dezembro de 2024, com lance inicial fixado em R$ 61,2 milhões, valor estimado por laudo técnico solicitado pela empresa pública. O leilão, no entanto, foi considerado deserto (quando não há propostas de arremate). O terreno, localizado na Avenida Ayrton Senna, no Centro de Eusébio, ocupa uma área de cerca de 260 mil metros quadrados.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

A CearaPar agora estuda possibilidades de uso do bem, a serem apresentadas ao Governo do Ceará por meio do Conselho Estadual de Administração e Gestão de Ativos (Conag).

Autódromo do Eusébio: leilão de terreno não recebe propostas de arremate e CearaPar busca alternativas

O edital do leilão havia sido publicado no Diário Oficial do Estado e permitia a participação de pessoas físicas, jurídicas ou consórcios, conforme as condições previstas.

O autódromo, administrado pela Secretaria do Esporte do Ceará (Sesporte), foi classificado como “não operacional” pelo governo, justificando a inclusão dele na lista de ativos à venda. O objetivo, conforme a gestão, era redirecionar recursos para novos investimentos e otimizar a gestão do patrimônio estadual.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Confira na íntegra a nota disponibilizada pela CearaPar sobre a interrupção do leilão:

O Autódromo Internacional Virgílio Távora, localizado no município de Eusébio, segue como um ativo estratégico do Estado do Ceará, com grande potencial para novos investimentos e desenvolvimento. Com uma área de aproximadamente 260 mil metros quadrados, o imóvel está sendo desenvolvido pela Companhia de Participação e Gestão de Ativos do Ceará (CearaPar), vinculada à Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-CE), para definição da melhor estratégia de rentabilização.

De acordo com Luiza Martins, presidente do CearaPar, o terreno não irá mais a leilão, em contrapartida, o Estado está avaliando diversas modelagens de negócios, considerando projetos de desenvolvimento urbanístico e imóveis alinhados à política pública de habitação e ao crescimento socioeconômico da região. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de gerar valor para este e outros imóveis do Estado, sempre observando as demandas do mercado e o interesse público”, ressaltou.

Além disso, outros ativos imobiliários estão sendo preparados para leilão, e novas oportunidades serão divulgadas em breve à sociedade. A CearaPar segue comprometida com a busca por soluções inovadoras que impulsionem investimentos e contribuam para o desenvolvimento sustentável do Ceará.

Leia também | Pet Ceará Móvel inicia atendimentos no Eusébio nesta segunda-feira (3)