O capacete é o principal item de segurança para o motociclista e essencial para a proteção em caso de acidentes – o que muitas pessoas não sabem, porém, é que ele também precisa ser trocado, principalmente após passar por desgaste ou acidente no trânsito.

Embora não possua um prazo de validade definido, os fabricantes recomendam a substituição do capacete em algumas situações para garantir a eficácia do equipamento. André Luís Barcelos, gerente de Fiscalização da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC), ressalta que um capacete que já foi alvo de algum tipo de sinistro não pode mais ser utilizado e precisa ser trocado. A recomendação dos fabricantes é de que a troca seja feita entre três e cinco anos.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

“A questão do uso correto do capacete, o capacete que esteja adequado ao tamanho da cabeça ou então devidamente afivelado, isso pode incidir uma infração na natureza leve. Ou o capacete que esteja sem o selo do Inmetro, aí já é uma infração na natureza grave. E o não uso do capacete, pelo risco de sinistros graves, é uma infração gravíssima”, explica.

Gabriel de Lima, repositor, garante que realiza a troca do capacete quando o equipamento não está mais em bom estado, visando a segurança dele próprio e a do passageiro. “É bom um novo, né? Um reforçado. Viseira sempre fechada, né? Quando entra um mosquito, bate no olho, aí é muito perigoso”, comenta ele.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

No mercado, existem diversos tipos disponíveis, como o articulado, aberto, off-road e o integral, sendo este último considerado o mais seguro. Edson Maia, dono de loja que comercializa esse tipo de equipamento, explica que o ideal é que o motociclista use sempre o capacete fechado, pois oferece segurança tanto nas laterais como na queixeira, ao contrário do aberto, que deixa o queixo livre e mais vulnerável em caso de acidente.

Na hora de comprar o equipamento de segurança, é preciso verificar se o capacete possui certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e faixas refletivas.

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por GCMAIS (@gcmais)

Quando trocar o capacete:

• Após um impacto ou acidente, mesmo que não esteja visivelmente danificado, a estrutura interna pode estar comprometida.
• Se apresentar desgaste visível, como viseira arranhada ou devido ao desgaste natural dos materiais.
• A cada cinco anos, devido ao desgaste natural dos materiais.

Como cuidar do capacete:

• Lavar o capacete após alguns dias de uso ajuda a remover a sujeira e prolongar a vida útil da peça.
• Guardar o capacete em suportes especiais na parede evita que ele caia e se danifique.
• Seguir as instruções do fabricante quanto ao uso correto e à limpeza do capacete.

O que diz a lei:

• A resolução 940/22 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) determina que o capacete deve conter o selo do INMETRO, que certifica a segurança do produto.
• O capacete deve ter retro refletivos nas laterais e na parte traseira.
• O capacete deve ser fixado na cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

Leia também | Detran esclarece fake news sobre a “Lei da Cadeirinha” e reforça regras de segurança