A madrugada deste domingo (9) trouxe alívio e esperança para a população de Quiterianópolis, no Ceará, com o transbordamento da Barragem Colina, um dos principais reservatórios responsáveis pelo abastecimento de água da cidade. O fenômeno ocorreu por volta das 4h da manhã, após vários dias de intensas chuvas no município, e teve grande impacto, evitando o risco de colapso no fornecimento de água pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

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Em início de março, a Barragem Colina estava com apenas 13,35% de sua capacidade total, ou seja, cerca de 570 mil metros cúbicos de água, o que indicava que o reservatório estava próximo do volume morto (10%). Porém, em apenas uma semana, o volume de água subiu significativamente, alcançando a capacidade máxima de 4,3 milhões de metros cúbicos, o que causou o transbordamento.

Barragem Colina sangra após chuvas em Quiterianópolis e aulas presenciais são suspensas

 

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A notícia do sangramento atraiu centenas de pessoas ao local, que fica nos arredores da cidade de Quiterianópolis, para testemunhar o fenômeno natural. Para muitos, o transbordamento da barragem foi um sinal de alívio, após um período de apreensão devido ao risco de desabastecimento de água na cidade.

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Suspensão das aulas

Com a intensificação das chuvas, a Secretaria de Educação de Quiterianópolis anunciou que as aulas presenciais na rede municipal de ensino foram suspensas. Em um comunicado oficial, a secretaria informou que, entre os dias 10 e 14 de março, as aulas ocorrerão de forma remota.

A suspensão das atividades presenciais visa garantir a integridade da comunidade escolar, que também enfrenta desafios com as condições climáticas adversas. A medida também foi adotada em razão das condições precárias de tráfego em algumas áreas da cidade, onde os alagamentos e o risco de deslizamentos de terra podem afetar o transporte escolar.

Apesar do alívio com o transbordamento da Barragem Colina, a população segue atenta à previsão de mais chuvas para a região. O impacto das chuvas intensas tem gerado consequências tanto no abastecimento de água quanto na rotina de atividades na cidade, mas o fenômeno da barragem sangrando representa, ao menos por enquanto, uma pausa para o cenário crítico enfrentado pelos moradores de Quiterianópolis.

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