Cid fez um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), onde fez revelações sobre a trama golpista
STF nega pedido da defesa de Bolsonaro para que advogado de Mauro Cid seja ouvido antes
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, um pedido do advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para que a defesa do coronel Mauro Cid seja ouvida antes que as demais.

Cid fez um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), onde fez revelações sobre a trama golpista. “Não há previsão legal para que, antes de iniciada a ação penal, o colaborador se manifeste antes dos demais réus”, disse Moraes, em voto que foi seguido pela Turma.
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Com a negativa, as sustentações orais dos advogados, de 15 minutos cada, respeitarão a ordem alfabética dos nomes dos acusados. Por volta das 10h50 desta terça-feira, 25, falava o advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, que representa o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin.
Julgamento de Bolsonaro no STF
A denúncia apresentada pela PGR acusa Bolsonaro e seus aliados de cinco crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Esses crimes estão relacionados aos eventos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília em janeiro de 2023, logo após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os acusados fazem parte do que a PGR chama de “núcleo crucial” da organização criminosa golpista. Além de Bolsonaro, estão incluídos nomes como Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
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