A RETOMADA

Turismo cresce, mas ainda busca fôlego para se recuperar

Apesar da retração no ano, houve aumento de 85,4 % em agosto, em relação a julho

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18 de outubro de 2020
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Reflexo das medidas preventivas em razão do novo Coronavírus, o turismo ainda busca se recuperar no Ceará. O setor sofre variação negativa estimada em 44,2% no acumulado do ano, entre janeiro e agosto, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, divulgada em outubro. Apesar da retração, houve aumento de 85,4 % em agosto, em relação a julho, após queda de 29,2% no mês anterior.

Turismo cresce, mas ainda busca fôlego para se recuperar
Viajantes não vacinados ou que não estejam completamente vacinados podem apresentar, em substituição ao comprovante de vacinação, resultado negativo para covid-19. Foto: Divulgação

Frente a agosto de 2019, o volume de atividades turísticas cearenses caiu 49,1%, sexta taxa negativa seguida. Pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis.

De acordo com José Roberto Tardos, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), parte do setor ainda está sem expectativa de crescimento significativo nos próximos meses. “A aversão de consumidores e empresas à demanda, somada ao rígido protocolo que envolve a prestação de serviços dessa natureza, tende a retardar a retomada do setor”, disse.

A crise afetou a empregabilidade. Em seis meses, os empresários demitiram 481,3 mil trabalhadores do setor, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “A destruição destas vagas representou uma retração de 13,8% no contingente de pessoas ocupadas nessas atividades. E, na média de todos os setores da economia, a variação relativa no estoque de pessoas formalmente ocupadas cedeu 2,6%”, afirmou o economista Fabio Bentes.

VIAGENS

O balanço da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) mostra que metade operadoras de turismo – empresas que montam pacotes e programas de viagens- venderam viagens para o fim de ano, mesmo com a pandemia. Para a entidade, a busca representa uma retomada gradual e lenta após o impacto ocasionado pelas restrições no primeiro semestre. Em abril, 54% destas empresas não realizaram nenhuma venda. Para 2021, 67% das operadoras venderam pacotes relacionados aos 6 primeiros meses do ano.

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